Do G1 Mundo

Em um encontro com sobreviventes da tragédia que matou 17 pessoas na semana passada na escola Marjory Stoneman Douglas, na Flórida, Donald Trump defendeu uma ideia polêmica: armar os professores para que eles possam agir em caso de ataques desse tipo.

“Se um professor tivesse uma arma, ele não teria corrido; ele teria atirado e seria o fim de tudo isso”, afirmou o presidente nesta quarta-feira, ao se reunir com alunos sobreviventes e pais das vítimas do ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos, e também de tragédias passadas.

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Para Trump, o fato de escolas serem zonas livres de armas estimula a ação de “maníacos”. “Para maníacos, isso significa: ‘Vamos entrar e atacar, porque nenhum tiro será disparado contra nós’.” Ele admitiu que a medida é “controversa”, mas apontou como uma das soluções que estão sendo discutidas para evitar novos massacres.

O presidente fez o comentários ao ouvir pedidos das vítimas para garantir que algo assim não voltasse a ocorrer novamente. Sua sugestão foi apoiada por alguns dos presentes, mas outros clamaram por mais controle no comércio de armas nos EUA.

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Em meio a esses pedidos, Trump defendeu também o endurecimento da checagem dos antecedentes dos compradores de armas. “Nós seremos bem fortes na checagem de antecedentes, daremos uma ênfase muito forte na saúde mental”, afirmou o republicano.

Ao mencionar a ideia de armar professores, porém, o presidente reacendeu um debate que já vinha ocorrendo no país.