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Foto: Arquivo Farol de Notícias

O pré-candidato do Partido da República, Victor Oliveira, neto do ex-deputado Inocêncio Oliveira, garantiu que, apesar da juventude e de estar carregando a tira colo o apoio de peso do primo Sebastião Oliveira, a última palavra dentro de um possível governo do PR em 2017 será a sua. O discurso por autonomia defendido por Victor coloca em xeque possíveis tentativas de ingerência administrativa que ele venha sofrer, especialmente, quanto à questão de emprego dentro da máquina pública.

“Não vai ser assim de jeito nenhum. A última palavra vai ser sempre minha. Inclusive, eles me consultam já para tomar as decisões porque já me consideram como sendo uma pessoa capacitada para tocar esse projeto e eu agradeço a confiança. Quero dizer que apesar de eu ter esses grandes nomes e lideranças junto comigo, a responsabilidade de tudo o que acontecer é toda minha. A última palavra é a minha”, assegurou o pré-candidato em entrevista de rádio, recentemente. Victor avaliou como errado o costume bastante comum na política serra-talhadense de trocar votos por emprego. E afirmou que a atual gestão de Luciano Duque (PT) só tem inchado a máquina com contratações mesmo num período de crise quando se deveria conter gastos.

“Isso as pessoas não esperem de mim (trocar voto por cargos), porque acho isso errado! É errado a gente trocar voto por emprego. As pessoas têm que votar por convicção, porque elas acreditam naquele projeto e porque acham que aquele projeto é o que vai conseguir dá um futuro melhor para a cidade inteira e não só para aquela pessoa ou aquela família. A gente vê hoje a máquina pública inchada, do mesmo de jeito de uma época em que a prefeitura tinha muito dinheiro, investimentos, a bonança… Mas hoje estamos numa crise e os gastos continuaram do mesmo tamanho. Isso é uma coisa que tem que se rever”, alfinetou o republicando, reforçando:

“Fazer uma reforma administrativa. Principalmente, privilegiar os concursados porque são pessoas que estão lá por mérito. Eu acho que tem que acabar esse negócio de prefeitura virar cabide de emprego. A prefeitura tem que gerir o município e capacitar os cidadãos para que possam realizar concursos, facilitar o investimento privado na cidade, porque – quer queira ou não – quem tem dinheiro é o setor privado e quem gera emprego é o setor privado. Não se pode ficar dependendo do governo”.