eugenioPor Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

As eleições servem para escolhermos as pessoas que irão ocupar os mais importantes empregos de nossa sociedade. As pessoas escolhidas irão gerir ou supervisionar a aplicação de todos os impostos arrecadados da sociedade sobre o pretexto de atenderem as suas demandas na saúde, na segurança, na educação e na infraestrutura.

A medida que todas estas áreas no Brasil deixam muito a desejar, afetando totalmente a qualidade de vida de todos nós – e as evidências de desperdício, ineficiência e desvio na aplicação destes recursos é evidente a toda a sociedade –  torna-se inquestionável que escolhemos muito mal a grande maioria dos nossos representantes.

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Mas, que critério usar para fazer a escolha de um candidato se todos falam a mesma linguagem? Todos se dizem honestos, capazes, trabalhadores e comprometidos com a sociedade que querem representar. Ora, com estas características, certamente fora da política devem ter uma alta empregabilidade ou serem bons profissionais autônomos ou empresários. Bons o suficiente para os potenciais clientes lhe escolherem, ou seja, o setor privado, por valorizar estas características, que eles dizem ter, deve desejá-los muito.
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Quem empregaria ou contrataria, fora da política, o seu candidato? Esta resposta está no currículo, na história de vida de cada um daqueles que se propõem a ser candidato. Obviamente, que o fato do currículo daqueles que atestam terem estas qualidades comprovarem a veracidade delas, não é suficiente para que você tenha certeza do seu bom desempenho como político, mas com certeza, aqueles que não as tem serão apenas grandes enganadores.

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Se ninguém empregaria ou contrataria seu candidato, fora da política, por que você insiste em dar a ele o mais importante emprego da sua cidade?