Publicado às 17h25 desta quinta (10)

Foto ilustrativa

Cerca de 60% das denúncias de aglomeração e alto risco de contágio por Covid-19 em Serra Talhada estão voltadas à festas clandestinas em chácaras na zona rural. A revelação foi da Ouvidoria Municipal de Saúde, por meio de sua gestora Luciana Ferraz, em entrevista ao programa Falando Francamente da TV FAROL, no YouTube esta semana [assista abaixo]. Segundo Luciana, o que mais intriga é saber que as chácaras são de pessoas aparentemente “esclarecidas”.

VEJA A ENTREVISTA DA OUVIDORA MUNICIPAL LUCIANA FERRAZ

“A gente tem aí um percentual de 60% das nossas denúncias nos finais de semana, infelizmente é na zona rural, principalmente em chácaras e quando visualizados não são chácaras de pessoas com o quadro de instrução menor do período que a gente está vivendo, ou seja, são pessoas que têm a orientação de saber que não pode aglomerar, que tem informações da discriminação de muita gente, a gente acredita que aquelas pessoas não estão testadas, automaticamente não se sabe se estão assintomáticas, são pessoas de instruções tanto educacionais como financeiras. Nossas denúncias de final de semana 60%, de sexta a domingo, se resume na zona rural e na categoria de chácaras”, disse Luciano Ferraz, detalhando:

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“Quando a gente chega em um distrito como foi esse final de semana, que tem as vendas locais, as instruções deles se torna bem maior do que a instrução dos donos de chácaras, o entendimento daquele morador da zona rural ele tem aquele segmento que ele não pode abrir, que está acontecendo, ele entende da forma dele, mas ele está cumprindo com decreto tão quanto qualquer outra pessoa, quando a gente chega nas chácaras o entendimento não é esse e outro ponto que eu pego na questão das chácaras, muitas denúncias que chegam para gente nessa situação eu automaticamente encaminho para a PM e nos reunimos sempre, ouvidoria, saúde, e todo o comitê da crise do covid e tem algumas denúncias que já chegam para mim e de imediato eu já passo para a PM porque envolve uma autoridade maior, muitas vezes até de detenção que nós enquanto saúde não temos essa propriedade para fazer”.