Fotos: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 05h05 deste sábado (18)

Na manhã desta sexta-feira (17), os profissionais de Educação Física foram às ruas de Serra Talhada, em ato de protesto para a reabertura das academias de musculação e ginástica na cidade. Os manifestantes s concentraram na Rua Enock Inácio de Oliveira, em frente a Farmácia Santa Clara e percorreram as principais ruas da cidade.

A iniciativa também reuniu empresários e proprietários do seguimento apoiados pelo Conselho Regional de Educação física (CREF). Dentre entre eles, representantes da Academia B8, da Malhação,  da Bel’Stetica, Bioftns, da Mava Gim, da Serrafit, da Força e Saúde e da CR fitness.

O Farol de Notícias entrou em contato com Diva Padua, uma das organizadoras do evento, e a profissional afirmou que a iniciativa objetiva a liberação do funcionamento dos estabelecimentos na segunda-feira (20), uma vez que o novo decreto do governador do estado não se estende para as academias do Sertão, apenas para Recife, região metropolitana e zona da mata.

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Diva detalhou a necessidade da retomada e ainda destaca que este é uma serviço essencial tanto para saúde física quanto para a mental.

“Estamos parados a mais de 100 dias. Precisamos voltar a trabalhar. Temos contas pra pagar, funcionários, aluguéis; a maioria dos profissionais são autônomos e não receberam auxílio emergencial do governo. Não da pra ficar como está. O prefeito Luciano Duque tem que emitir um decreto para a reabertura das academias em Serra Talhada. Sabemos que é da competência e responsabilidade dele como prefeito. Todo o comércio de Serra talhada está funcionando. Existe o protocolo de segurança para a reabertura das academias que já está sendo posto em prática nas academias do Recife. Nossos serviços como profissionais de educação física é essencial para a saúde física e mental nesse momento de pandemia. Somos da área da saúde. Somos serviço essencial, explicou Diva.

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A profissional finalizou afirmando que irão esperar uma possível solução até segunda-feira (20), caso não cheguem a nenhum acordo irão as ruas novamente.