AFOGADOS: Além do prefeito, MPE pede cassação também do presiente da Câmara

O Ministério Público Eleitoral de Afogados da Ingazeira, através de seu representante, o promotor Oscar Nóbrega, pediu a cassação do prefeito e presidente da Amupe, José Patriota (PSB), de sua vice, Lúcia Moura (PTC) e do presidente da Câmara de Vereadores Augusto Martins (PTB).

No seu parecer, o promotor ainda pede a anulação dos votos, a cassação do diploma, a inelegibilidade por 8 anos dos citados, multa e uma nova eleição (suplementar) no município de Afogados da Ingazeira, já que o prefeito José Patriota obteve mais de 50% dos votos válidos.

Esse pedido de cassação foi feito pelo Ministério Público Eleitoral antes da diplomação (dezembro) quando ainda estava à frente do órgão, a promotora Ana Clézia Nunes, que foi baseada depois de encontrada a ‘Pasta Vermelha’ no dia da eleição em um veículo que estava transportando eleitores de forma irregular. A solicitação da investigação realizada pela Polícia Federal foi feita na época a pedido da Promotora Eleitoral Ana Clézia Nunes.

A famosa ‘Pasta Vermelha’ ocasionou três ações: a primeira, movida pelo Ministério Público que pede a cassação de José Patriota, Lúcia Moura e Augusto Martins; outra ação é o recurso contra a expedição de diploma movida pelo PSDB de Afogados da Ingazeira que pede a cassação de José Patriota e Lúcia Moura; e a outra é movida pelo Ministério Público do Recife que pede a condenação através de:

AÇÃO PENAL – DENÚNCIA – CRIME ELEITORAL – CORRUPÇÃO ELEITORAL – CONTINUIDADE DELITIVA – CONCURSO MATERIAL – FORMAÇÃO DE QUADRILHA – CÓDIGO ELEITORAL, ART. 299, C/C ART. 71, DO CÓDIGO PENAL,

O OUTRO LADO

Carlos Marques que atuou na campanha eleitoral da Frente Popular disse que ainda não foi notificado. De acordo com o advogado, eles ainda serão intimados a apresentar as alegações finais e depois o parecer do MP seguirá para a Juíza Maria da Conceição Godoi Bertholini dar a sentença.

Ainda segundo Carlos Marques, a ‘Pasta Vermelha’ encontrada no veículo no dia da eleição não quer dizer nada, onde em seu entendimento não tem força de substanciar uma condenação.

Carlos disse que estão no aguardo do pronunciamento da Justiça com tranquilidade e acredita quando chegar no final, quando forem julgados os processos em última instância e não couber mais recursos, sairão vitoriosos.

( Do Afogados Online )