Foto de Bonzinho Magalhães, registrada na tarde desse domingo(20) na Fazenda Buenos Aires

Publicado àS 05h23 desta quarta-feira (23)

Neste dia 21 de setembro foi comemorado o Dia da Árvore. Um dia que deveria ser comemorado com muita alegria está cada vez mais se distanciando de um momento festivo, uma vez que não só na região pantaneira e amazônica, mas também no nosso município. Embora seja em menor escala, Serra Talhada já amarga os efeitos da falta de sensibilidade do homem pela causa. Segundo o Ambientalista Bonzinho Magalhães, não se tem motivos para comemorar o Dia da Árvore este anos.

”Hoje é um dia muito triste, seria um dia de festa aqui na Fazenda Buenos Aires, porque aqui se temos respeito pelas árvores, mas não poderia comemorar sabendo do cenário atual. Aqui o desmatamento continua desenfreado, inclusive aquela área do shopping, do SENAC, do Assaí era toda vegetação nativa, caatinga que não deveria ter sido desmatada, aí ficamos com as consequências, e aí eu pergunto: Será que vale a pena? Houve um período de reflorestamento na cidade, mas parou um pouco e ainda assim não dá para suprir como as árvores nativas”, disse o ambientalista, reforçando:

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”Essas doenças todas no mundo são fruto do desmatamento, da falta do ar puro, se as árvores não fossem constantemente extintas, hoje não estaríamos usando máscara. Quero afirmar que com a supressão da mata nativa para outros fins, criar combustível para fogo, por exemplo, altera a umidade do ar e água sem mata vira caldo que mata”, lamentou Bonzinho se referindo às margens do Rio Pajeú que se encontra amplamente desmatada.