gilson pereiraO vereador Gilson Pereira (Pros), primo do ex-prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro (PSB), estranhou o pedido de vistas do conselheiro Ranilson Ramos, que nessa quarta-feira (20), brecou uma ação do Ministério Público de Contas (MPC) que desejava rever a aprovação das contas do ex-prefeito relativas aos anos de 2007 e 2011. Na opinião de Carlos Evandro, o fato veio a tona porque ele está ‘incomodando’. Entretanto, o vereador tem outra opinião.

“Vamos ao que interessa e é essencial ao deslinde do feito em comento e sua transparência e independência, visto que não é convincente que este pedido de vista dos autos tenha partido logo de um Conselheiro ligado diretamente a pessoa do ex-prefeito Carlos Evandro. Vamos acreditar que Carlão não tenha feito qualquer interferência diante do Conselheiro Ranilson Ramos no sentido de interferir em seu favor ou coisa neste jaez e caminho. Muito embora que tal pedido de expediente, (vista) não se trata de ato ilegal”, disse Pereira, em conversa com o FAROL, arrematando;

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“O que nos causa surpresa, assim como a todos; é que o ex-prefeito Carlos Evandro foi o político que apoiou o filho do conselheiro, hoje deputado estadual Lucas Ramos, em Serra Talhada”.

CREDIBILIDADE DOS ÓRGÃOS

De acordo com Gilson Pereira, outros casos estranhos também acontecem na esfera federal e colocam em xeque a credibilidade de alguns tribunais.

“Ora o pior é no Supremo Tribunal Federal (STF) onde se apura assalto de quadrilheiros do dinheiro público. Além disso, veja o caso do impeachment, onde quem seria julgada a Presidente Dilma do PT e quem foi indicado para relator foi o Ministro Barroso, justamente aquele que foi nomeado por ela por ser advogado do PT por vários anos, pessoa umbilicalmente ligada a Lula e a Dilma”, reforçou o vereador, fazendo um questionamento: ” Como fica a credibilidade nos órgão colegiados? Estou falando o que o povo fala nas ruas. Infelizmente, coisa desse tipo poderia ter sido evitado. Mais o Conselheiro tem seu direito de pedir vista. Pode ter sido coincidência”, ponderou.