Publicado às 05h54 desta quarta-feira (11)

Posto na BR-232 expõe aumento do Diesel em Serra Talhada

Fotos: Celso García/Farol

Se não bastasse a gasolina, o gás de cozinha e os alimentos, agora os serra-talhadenses e todo o Brasil amagaram a subida no valor do diesel. As distribuidoras estão pagando 8,87% mais caro no diesel comprado da Petrobras a partir desta terça-feira (10). O Farol foi às ruas averiguar o preço médio do combustível na Capital do Xaxado. O diesel agora está variando entre R$ 6,78 a R$ 7,15. A reportagem ouviu alguns caminhoneiros na cidade, que estão indignados. Para um deles, Larrs de Souza, 38 anos, o aumento é abusivo.

“Eu acho que o aumento do diesel foi abusivo, subindo o diesel sobre tudo, então no que sobe tudo a gente fica naquela briga de gato e rato. O bujão de gás já subiu, o trigo… Então o preço do frete, por exemplo, a gente ia para Salgueiro, pagava R$ 20 e agora paga R$ 40, então é uma coisa que não dá certo pra gente. Eles [governo Bolsonaro] deveriam ter bom senso e não tá subindo desse jeito. Tem o rico, o médio e pobre que já tá lá embaixo. Então, quem tem dois salário dá pra sobreviver e quem tem um só? Compra um bojão de gás, paga água e luz, compra um remédio e sobra o quê? Não tem como. Eles teriam que ter bom senso e se lembrar da gente, da classe que mais humilde que vive com um salário. A política tá vindo aí, e se querem eleger alguém? É a classe pobre que pode lá em cima, não são os ricos, são os pobres”, alertou.

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Na opinião do caminhoneiro Carlos Leandro, 33 anos, o aumento representa um absurdo. “É um absurdo né, porque o aumento que tá aí não tem mais condições da gente trabalhar não, pela condição dos fretes também, porque aumenta o diesel e aumenta tudo né. Tá prejudicando o nosso trabalho. Tem que aumentar o valor do frente ou abaixar esse diesel. As condições de trabalhar, no final das contas, não sobra quase nada”, avaliou.

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