Publicado às 06h desta quinta-feira (7)

Não é de hoje que o debate sobre o tombamento de edificações históricas circula pelas rodas de diálogo no meio cultural, político e de historiadores da cidade. No Farol de Notícias, o professor e historiador de Serra Talhada, Paulo César Gomes já levantou a bandeira da preservação predial por diversas vezes, provocando inclusive a Fundação de Cultura a pensar nos mecanismos para preservar o patrimônio arquitetônico da cidade.

Agora é a vez do jovem Arquiteto e Urbanista, Ícaro Diniz, que sempre demonstrou interesse pela preservação da identidade e memória das edificações serra-talhadenses, a chamar a atenção da população, das entidades culturais e dos demais profissionais de arquitetura para a preservação de prédios que ajudam a contar a história serra-talhadense.

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“Eu finalizei agora uma obra de intervenção em uma edificação histórica da cidade e tem sido preocupante a forma como as pessoas e os colegas tem tratado esse tema, porque aqui em Serra Talhada não tem nenhuma edificação tombada. Então, isso vai partir dos princípios e conceitos que o profissional tem. E eu acho que é a hora da gente começar a conversar sobre isso, está surgindo o tema do novo plano diretor e eu acho muito importante incluir as edificações históricas dentro desse novo plano diretor”, analisou Diniz.

Desde o início da sua carreira, Ícaro se debruçou no restauro e intervenções nas edificações históricas da cidade, com destaque à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em 2019. O trabalho lhe rendeu a escrita de seu primeiro livro “O Trajeto da Penha” sobre o desenvolvimento urbano de Serra Talhada sob o olhar das construções das Igrejas dedicadas a padroeira da cidade, a obra deverá ser lançada este ano.