Por Adelmo Santos, Poeta e escritor, membro da Academia Serra-talhadense de Letras

Saudade daqueles tempos quando o Colégio Municipal Cônego Torres tinha as cores originais. Com o professor Rabelo, Zé Carlos e João dos Passos, que não voltam nunca mais. Nos prédios públicos da cidade não existe preservação, são duas cores das urnas no pincel da Prefeitura que mudam as cores dos prédios de acordo com os partidos que ganham as eleições.

Eles pintam e repintam, vão fazendo a propaganda, fincando as suas bandeiras pelas fachadas dos prédios sem preservar a estrutura e a história do colégio. A gente ver pelas ruas os prédios municipais que nem precisam de pinturas, mas vão mudando suas cores de acordo com as urnas.

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Nessa gestão atual, com o prefeito reeleito, as cores continuaram prevalecendo o vermelho. Depois de uma eleição começa uma desfeita, mudando as cores de tudo. Até mesmo das receitas que são dadas pelos médicos, pelos postos de saúde. Hoje estão tudo vermelho, o amanhã ninguém sabe, pode voltar a ser azul, quem decide são as urnas, quem paga é o IPTU.

O Colégio Municipal Cônego Torres é a bandeira principal, há muito tempo não tem a sua cor original, um amarelo queimado e um jardim que havia na passarela do pátio. Suas cores vão mudando, é o primeiro a ser pintado. Outrora ele estava azul, e agora está encarnado. Suas cores vão se alternando sem voltar mais como era, quando foi inaugurado.

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