A fotografia em destaque foi tirada entre o final dos anos 50 e início dos anos 60, de um ponto privilegiado do cume da serra talhada por um fotografo desconhecido, no registro em preto e branco dar para perceber o quanto a cidade se expandiu urbanisticamente nas últimas seis décadas.

Ao fundo da imagem é possível ver dois clarões no meio da caatinga. Um deles era pista de pouso do campo de aviação, na região onde hoje está localizada a Rua José Joaquim de Lima, no bairro da AABB, o outro era do campo da Várzea, nesta área foi erguido o estádio “O Pereirão”.

Chama atenção na foto os contornos do açude da Borborema e as silhuetas bem definidas, e ainda naturais, do rio Pajeú. No canto direito da foto percebesse a existência de uma área isolada em forma de quadrado. Pela localização é possível dizer que se trata do cemitério, uma obra idealizada pelo ex-prefeito Luiz Lorena, no ano de 1957.

Veja também:   Estudante de ST não resiste e morre após AVC

SERRA HOJE

A outra foto em destaque é de autoria do repórter  do FAROL, Alejandro García, e que ilustra a capa do livro História Perdidas de Serra Talhada (2015), ela foi tirada do cruzeiro que fica encravado na serra. A foto do repórter não é do mesmo ponto da feita há seis décadas, no entanto, retrata a beleza da cidade e o seu desenvolvimento arquitetônico atual.