Publicado às 14h50 deste sábado (30)

O prefeito Luciano Duque, em entrevista ao Programa Farol de Notícias, neste sábado (30), na rádio Vilabela FM, revelou que está disposto a concordar com a abertura do comércio em Serra Talhada mediante algumas condições.

Entre elas: haver leitos de UTI ofertados na rede pública para os serra-talhadenses [saiba mais sobre isso], após um trabalho de testagem em massa da população – ação que já estaria sendo planejada; e com o compromisso dos empresários locais em obedecer um protocolo obrigatório para se evitar novos contágios.

Até lá, Duque não arriscou divulgar prazo para a medida. O prefeito adiantou ainda que terá de contratar de 20 a 40 novos fiscais de vigilância visando o controle epidemiológico no Centro da cidade.

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“CDL [Câmara de Dirigentes Lojistas] não representa todo o empresariado. Representa parte. Mas todos estão sendo prejudicados. E aí vamos montar um protocolo e a loja só vai abrir se cumprir esse protocolo. Nós já temos 20 fiscais de vigilância, mas seguramente vamos contratar mais 20 ou 40. Porque se nós tivermos uma fiscalização eficaz vai haver um cumprimento de todas essas normas do protocolo. E aí cada comerciante vai assinar esse protocolo e vai ter que cumprir, se não cumprir a loja será fechada. Ou seja, não cumpriu não vai ter meio termo”, disse o gestor, detalhando:

“Não há um olhar sem mirar nas condições favoráveis. Ninguém vai tomar uma decisão sem um planejamento estratégico. Vamos aguardar [a cidade] ter leitos de UTI, testar em massa a população e vamos ter um protocolo do novo normal, com essas condições nós temos condições de começar a flexibilizar, sem essas condições evidentemente que não.”

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PROTOCOLO

“Se a gente abre dentro de um protocolo: com horário reduzido, com as normas de higiene e com a garantia dos leitos hospitalares vamos ter condição de promover abertura da economia. Agora, não posso apostar no desastre; de quebrar todo o mundo, fechar a economia depois quem vai dá emprego a todas essas pessoas? A gente vai quebrar a cidade? Não!”

EFEITO REBOTE

Uma das preocupações que o prefeito deixou claro é com o que ele chamou de efeito rebote, isto é, o risco da cidade voltar a registrar picos de contaminação como houve no último Dia das Mães.

“Nós tivemos um rebote [de contágios] agora em maio, no Dia das Mães. A coisa vinha controlada, houve abertura geral do comércio, e teve um rebote e por que houve esse rebote? Porque o comércio abriu clandestinamente, com gente entrando sem máscara, sem fazer higiene… E aí esse descontrole isso fez com que surgissem mais casos.”

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