Publicado às 05h37 desta terça-feira (15)

O serra-talhadense Roosevelt de Lima Pinho, 37 anos, entrou em contato com o Farol para relatar o transtorno que sua mãe, Selma Elita de Lima Pinho, 67 anos, passou com a linha Aérea Azul de Serra Talhada nesse último final de semana.

Segundo Roosevelt, a passagem foi comprada para sua mãe viajar no dia 11 às 17h30min, mas só às 23h30min do dia 10 que a companhia aérea ligou informando que o voo tinha sido cancelado. Com isso, a passageira perdeu os compromissos que já tinha marcado nos dias 12, 13 e 15 na capital pernambucana.

O transtorno ocorreu pelo fato de avisarem em cima da hora, dando menos de 72h para uma reprogramação da viagem. A sugestão da empresa foi que a passageira saísse de Serra Talhada para Juazeiro do Norte (CE) para pegar o voo lá, tudo com custo particular. O peso maior nem foi o financeiro e sim o fato de uma idosa passar por tudo isso e ainda perder eventos importantes para a família, como a formatura de uma das netas e o batizado de outra. A empresa ofertou um bônus para trocar em passagem, mas não adiantou, já que a viagem não pôde ser feita na data de seus compromissos.

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“Eu não estou interessado em ganhar dinheiro da Azul não, até porque eles me ofereceram um valor bônus para troca em passagem, o que eu quero é responsabilizar a empresa para que ela possa colocar uma nota avisando com antecedência se existe previsão de cancelamento. Quero passar um alerta para a população para quem tiver voo marcado saber que existe um risco de perder seus compromissos em cima da hora. Minha mãe não teve como viajar e eu vou ter que levá-la em Recife com meu carro para que ela não corra risco de perder um exame que tem pra fazer”, explicou Roosevelt.

O serra-talhadense ainda relata o fato da mãe ter ficado triste em perder eventos familiares que não podem se repetir e também da empresa não esclarecer o motivo do cancelamento. “O estresse todinho é que minha mãe perdeu o batizado da neta e a formatura da outra neta e só não vai perder o exame porque eu estou indo levá-la. São momento únicos, inadiáveis que minha mãe nunca mais vai poder presenciar. Eu queria saber o motivo do cancelamento e se é possível ocorrer de novo, para que todos já fiquem e alerta e caso aconteça, já tenha o plano B”, relata Roosevelt.

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Ele já acionou advogados para que a situação possa ser resolvida mediante a justiça e deixa claro que o objetivo não é receber reembolso da passagem, mas receber pelo menos a justificativa da empresa pelo cancelamento. O Farol entrou em contato com a assessoria de impressa da companhia aérea mas não obteve resposta.