Publicado às 04h06 desta segunda-feira (30)

Por Jorge Apolônio, Policial Federal e integrante da Academia Serra-talhadense de Letras (ASL)

No texto da semana passada, esta coluna, que já fez a defesa, fez também severas críticas ao governo de Bolsonaro. Fez porque pertinentes e necessárias. Aí, algumas viúvas do lulismo\petismo aproveitaram a oportunidade para comentar que este colunista estava arrependido por ter feito campanha para Bolsonaro, que Bolsonaro era o cão do terceiro livro etc., aquela ladainha manjada dos esquerdistas.

Nada a ver. Ao contrário, era de se arrepender se tivéssemos permitido que a esquerda se elegesse para acabar de levar o Brasil direto para a venezualização. Aí seria o caos de onde estamos exatamente nos afastando a duras penas e a um custo caríssimo, principalmente para os pobres, contraditoriamente, os maiores admiradores de quem lhes proporcionou o desastre. Seria isso masoquismo, ingenuidade ou síndrome de Estocolmo? Freud explica?  O fato é que a ignorância custa caro, sobretudo, aos próprios ignorantes e depois ao país como um todo. Mas os espertos, esses sempre se dão bem à custa dos tolos.

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Todos os governos de todos os países cometem erros porque são conduzidos por humanos. Quando a soma dos acertos supera significativamente a soma dos erros, o país avança. Quando a soma dos erros supera significativamente a dos acertos, o país atrasa ou, no mínimo, estagna. Simples assim, mas amargo quando dá errado. Que o diga o desastre da petista Dilma sobre o excesso de erros por ideologia atroz e incompetência mesmo.

Bolsonaro tem cometido erros, é fato, alguns infantis, outros até grosseiros, mas seu governo  tem acertado muito, apesar do Congresso e do STF, que são coadjuvantes do atraso. As inúmeras medidas administrativas tomadas pelo governo têm feito o país desatolar, ainda que lentamente. Daqui a pouco, pega ritmo e evoluirá satisfatoriamente.

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Agora, se nós tivéssemos um Álvaro Dias na presidência do senado, um deputado decente na presidência da câmara e um Luís Barroso na presidência do STF, o Brasil daria passos largos em meses. Uma hora essa conjunção acontecerá. O Brasil precisa e merece.

Reconhecidos os méritos de Guedes e Moro, chame-se aqui a atenção para o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, capitão reformado do exército, engenheiro civil,  44 anos, que tem feito uma gestão fantástica em sua pasta, concluindo em 9 meses de governo 27 privatizações, entre  rodovias, ferrovias, portos, aeroportos etc. Se o governo continuar nesse ritmo, em 4 anos, atingirá o objetivo: privatizar 350 empresas públicas das cerca de 400 existentes. A máquina ficará mais leve e mais barata. O Brasil será outro.

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Ao contrário dos seguidores da esquerda, os defensores da direita não fazem adoração ao bezerro de ouro, não têm receio de fazer a crítica devida ao seu governo, no momento certo, nem de reconhecer erros. Isso é salutar e necessário para fazer ajustes, correções. Persistir no erro por mera birra ideológica é próprio da esquerda. Por isso seus governos sempre acabam em desastres. É só olhar a História e ver. O pior cego é aquele que…