Fotos: Farol Imagem

Em entrevista coletiva concedida neste sábado (29), no Hotel São Cristovão, os principais líderes do grupo de oposição em Serra Talhada, Sebastião Oliveira (PR), Inocêncio Oliveira (PR) e Augusto César (PTB) sinalizaram que virão “com tudo” em 2013 para minar a credibilidade do governo Carlos Evandro e colocar em xeque o mandato do prefeito eleito Luciano Duque (PT). Segundo “Sebá”, já nesta quarta-feira (2) a Frente Popular de Serra Talhada (FPST) vai entrar com uma queixa-crime contra “Carlão” alegando uso da máquina pública em favorecimento do então candidato petista; como também pelo que taxou de “crime” referente ao déficit em repasses dentro da previdência municipal (leia aqui e aqui).

“Ele (Carlos) pode escapar do julgamento da Câmara Municipal de Serra Talhada, mas não vai escapar do Tribunal de Contas do Estado e da União, porque o que ele fez foi crime. É tanto que a Frente Popular está entrando, na próxima quarta-feira com uma queixa-crime não só pelo uso da máquina, mas também por esse crime em relação ao município”, revelou Sebastião Oliveira. “Porque houve uma confissão do prefeito Carlos Evandro. Ele mesmo assumiu um crime fazendo a confissão da dívida”, complementou o ex-candidato, revelando estar com uma cópia da mensagem que o gestor teria enviado para Câmara de Vereadores citando uma dívida de 13 meses de não recolhimento da previdência municipal.

SEBASTIÃO OLIVEIRA: CARLOS EVANDRO NÃO VAI ESCAPAR DE JEITO NENHUM

Diante disso, Sebastião alertou que a pressão vai ser a mesma sobre o prefeito eleito Luciano Duque. “Temos um grupo definido e 46,7% da população julgou a gente para ser oposição em Serra Talhada e espera que façamos oposição ao atual governo e é o que vamos fazer. Vamos ajudar Serra, mas vamos continuar fiscalizando. Faremos uma oposição responsável e eficiente. Agora mesmo, o mais recente descaso envolvendo a prefeitura foi o calote que ela deu na previdência jogando uma herança maldita no próximo prefeito, que aceitou!”, provocou Sebastião Oliveira, demonstrando que feridas pós-eleições continuam abertas.