“Começou com 36 trabalhadores. Diminuiu para 22, depois para 12, agora está com apenas com cinco pessoas”, lamentou Rosimério, garantindo que a construtora responsável, Duarte Luna, não pagou os funcionários e ainda reteve os documentos de alguns.
Durante entrevista a uma emissora de rádio local, ele também alertou sobre uma possível utilização eleitoral da obra. No começo de janeiro foi realizado mais um ato político, com a assinatura da ordem de serviço do projeto de iluminação da passagem molhada, que contou com a presença do secretário estadual de Agricultura, Ranilson Ramos.
“Até agora não colocaram um poste ou um bico de luz sequer no local. Só fizeram assinar e pronto”, criticou o líder comunitário, afirmando ainda que o cronograma da obra encontra-se atrasado. “O prazo de conclusão era de três meses. ‘Tá’ tudo parado. Minha preocupação é com os pais de famílias que estão sem receber”, disse.
O FAROL entrou em contato com os responsáveis pela construtora Duarte Luna mas não obteve resposta. “O encarregado da empresa sumiu do mapa”, resumiu o agricultor.
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