Foto: Farol de Notícias/Alejandro García

O ano legislativo em Serra Talhada começa em 6 de fevereiro e pode ter uma arrancada ‘quente’. Nos bastidores, alguns movimentos sociais já se articulam para fazer pressão junto aos vereadores no sentido de retomar o debate em torno de dois projetos de leis que foram ‘abortados’ em 2015 e 2016. O primeiro é que reduz o recesso parlamentar de 60 para 30 dias.

Hoje, os vereadores serra-talhadenses são privilegiados com dois meses de férias. Em 2015, o então vereador Marcos Oliveira (PRTB) ingressou com um projeto para garantir o recesso de 30 dias, mas foi derrotado após a retirada da proposta de pauta. Na época, o atual presidente da Câmara, Nailson Gomes, foi contra  projeto de Oliveira e ingressou com um substitutivo, diminuindo apenas 15 dias do recesso.

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“A emenda que apresento não cabe tanta polêmica e desde o início, disse que era contra o projeto da forma que estava. Não somos vereadores apenas nas sessões, mas 24 horas. Não estou brigando por 60 dias de recesso, pois não recebo por sessão. Será que nenhum vereador desta Casa não atende nenhum eleitor durante o recesso?”, justificou Nailson Gomes.

SEMANA GAY

Outro projeto que foi tirado de pauta, por pressão dos evangélicos, é o PL 030/2016 que institui a Semana da Cidadania LGBT e a Parada do orgulho Gay no calendário oficial da cidade (relembre). O projeto foi subscrito pelos vereadores Dedinha Inácio (PR) e Pinheiro do São Miguel (PTB) e foi ‘engavetado’ para evitar constrangimento aos evangélicos. Hoje, ainda não se tem noção com vai se comportar a nova legislatura com relação a estas propostas.

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