Publicado às 13h07 desta sexta-feira 19()

Alguns comerciantes e ambulantes da Capital do Xaxado se manifestaram contra o novo decreto estadual que paralisou as atividades não essenciais. A empreendedora Aurilia Marques Nunes, 49 anos, moradora do bairro Ipsep, foi uma das que não ficou satisfeita com tal situação. Contudo, o protesto dela foi diferente, não exatamente contra o decreto.

Aurilia está de portas fechadas cumprindo o decreto, trabalhando online com entregas delivery. Nessa sexta-feira (19), estava com a porta semiaberta aguardando a chegada de uma mercadoria. Mas, o que chama atenção são vários cartazes feitos à mão espalhados nas portas da loja escritos VACINA JÁ!

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Ela começou empreender no ramo de sapatos, bolsas e outros em dezembro de 2020, ou seja, em plena pandemia, quando abriu sua loja física na Rua Enock Ignácio de Oliveira, no Centro de Serra Talhada. Até então Aurilia era comerciária. Em conversa com o Farol, a empreendedora revelou o motivo que a levou a colocar os cartazes nas portas da loja e explicou que seu protesto é contra o sistema lento de vacinação no país.

”Eu resolvi protestar, colocando esses cartazes nas portas, não contra o decreto em si, mas cobrando a vacina porque o decreto já é consequência do baixo ritmo da vacinação. Nós precisamos acelerar a vacinação, ou do contrário, não teremos retorno às atividades nem tão cedo. Essa doença mata muita gente, não podemos ficar calados, aceitar em silêncio. O povo precisa fazer algo, meu protesto é VACINA JÁ!”, disso continuando:

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”Eu pergunto, o que foi feito há um ano? Porque o Brasil não acelerou a compra da vacina? Temos menos de 5% da população vacinada, enquanto outros países estão com 30% e até mais vacinados. Com essa demora, vamos passar quase 6 anos para vacinar todos!Precisamos nos unir, todo mundo, por essa luta. Para isso, temos que fazer o isolamento social e expor nossos direitos com sabedoria, sem ataques contra A ou B, mas em prol da humanidade”, finalizou com a seguinte frase: ”VACINA PARA TODOS, VACINA JÁ!”

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