Fotos: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado àS 05h20 desta quarta-feira (1)

Com a flexibilização do comércio, o fluxo de pessoas no Mercado Público de Serra Talhada está aumentando, assim como o riscos de contágio. Diante disso, os vendedores se sentem desprotegidos por não poderem controlar as entradas e haver falta de fiscalização, disponibilidade de materiais básicos como o álcool em gel e, principalmente, a implantação de termômetros térmicos nas entradas do mercado.

A equipe de reportagem do Farol visitou o mercado público na manhã desta terça-feira (30) e, em conversas com vendedores, constatou que a categoria vem tomando todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), embora há relatos de que alguns aparecem sem máscaras, mas frisaram que sempre entram consumidores nas mesmas condições. Pela falta de fiscalização e monitoramento regular com termomanômetros térmicos nas entradas se sentem desprotegidos no ambiente de trabalho.

Rosinalda Nunes, 37 anos, vendedora, diz que por ser um órgão da prefeitura deveria ter alguém incentivando o uso de máscara e controlando a temperatura das pessoas, uma vez que o fluxo é grande e que há pessoas sem máscara circulando.

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”Cada pessoa tem que fazer sua parte, mas aqui dentro do mercado, infelizmente, tem muita gente que não faz. Muitos entram sem máscara, tem pessoas que trabalham aqui que também ficam sem máscara. Por ser um órgão da prefeitura deveria ter alguém aqui incentivando e com termômetros monitorando a temperatura das pessoas nas entradas. Seria outra coisa porque aqui entra gente de todo local, o fluxo é muito grande. Nem a vigilância Sanitária faz fiscalização aqui, pelo menos nunca vi. Já chegou clientes na minha loja sem máscara, mas pedi para colocar, uns dizem que é porque esquecem.”

O vendedor de cereais, Daniel, 26 anos, também relatou a frequência de pessoas entrando sem máscaras e acredita que a implantação dos termômetros nas entradas ficaria melhor e mais seguro para todos.

”Aqui nem tem guarda com álcool nas entradas para colocar nas pessoas que forem entrando e ainda tem muita gente entrando sem máscara. Até hoje não vi a Vigilância Sanitária fazer fiscalização por aqui. Se tivesse fiscalização e os termômetros nas entradas ficava melhor para todo mundo, ficava mais seguro. Disseram que era para ter guarda, mas não tem nenhum, nem de um lado nem do outro.Já chegou clientes sem máscara e pedi para usar, tem uns que dizem que esqueceram, mas esqueceram nada, não tem como esquecer.”

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Luana Almeida, 24 anos, vendedora, relatou haver um guarda na entrada da Rua Enock Ignácio, mas afirmou não ter fiscalização e ainda destacou a necessidade do termômetro dizendo que é uma carência do local por ser público.

”Não estamos tão seguros porque as vezes acabam entrando pessoas sem máscaras. Fiscalização não tem, só tem o guarda que ver quem entra quem não entra, se estão de máscara, se não estão. Devido ao grande fluxo de gente é difícil controlar tudo, mas se tivesse os termômetros nas entradas de certa forma melhorava muito pra gente, porque dava pra controlar a entra de quem está com a temperatura mais alta, mas por ser um mercado público tem essa carência com relação a isso.”

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José Geovane Bezerra, 46 anos, foi um dos poucos vendedores que estavam sem usar a máscara no momento da visita do Farol e pontuou que sempre usa, havia esquecido. Afirmou que há fiscalização com frequência. Assim como os demais vendedores, José Geovane acredita que o os termômetros nas entradas são essenciais para a segurança.

”Realmente não estamos seguros, até porque eu mesmo estou sem máscara, esqueci a minha hoje, mas eu sempre uso. Na verdade nada é seguro mesmo a Vigilância Sanitária estando sempre aqui e secretária também está pegando no pé recomendando, inclusive o uso de máscara e álcool em gel. Os termômetros nas entradas é essencial, ninguém está usando aqui porque não tem.”

 

Quanto aos consumidores, foram registrados poucos transitando sem máscara durante a visita. Dentre eles, Francisco Soares, 45 anos, que, ao ser abordado pelo Farol imediatamente colocou a máscara e disse: “Eu costumo andar sempre de máscara só tirei para comer, mas já ia colocar de novo.”