
Fotos: Farol de Notícias-Licca Lima
Quem comparecer ao escritório da Compesa, em Serra Talhada, vai encontrar os portões fechados. Os servidores da regional cruzaram os braços por tempo indeterminado. A categoria decidiu por uma greve geral, na última quinta-feira (9). Apenas os funcionários terceirizados estão trabalhando.
O movimento foi deflagrado após cinco meses de tentativas de negociação frustradas com a direção da empresa. “Desde maio de 2025, estamos em campanha salarial, buscando condições dignas de trabalho. Enquanto os custos de vida aumentam e a inflação corrói o salário de todos os pernambucanos, a Compesa insiste em propor reajustes abaixo da realidade”, diz um dos trechos de uma carta aberta lançada nas redes sociais.
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PRIVATIZAÇÃO
A greve também é contra a proposta de privatização do órgão, que foi desencadeada pelo governo Raquel Lyra.
No dia 12 de setembro passado, a governadora confirmou a data do leilão de concessão parcial da Companhia, que prevê a transferência dos serviços de distribuição de água e coleta de esgoto para a iniciativa privada.
“O que está em jogo é muito mais do que o nosso contracheque: é a tentativa permanente de privatizar a empresa, entregar um patrimônio do povo pernambucano à iniciativa privada e transformar um direito essencial, que é a água, em mercadoria”, reforça o sindicato.
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