20151024_114310Fotos: Farol de Notícias/Manu Silva

O clima esquentou na abertura do Programa Farol de Notícias, neste sábado (24), na rádio Cultura FM. O ex-prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro (PSB), rebateu às declarações do seu ex-aliado, prefeito Luciano Duque, que declarou ter herdado cerca de R$ 15 milhões de débitos a pagar da gestão Evandro, e por conta disso, vem atrasando algumas obrigações com fornecedores  e servidores. Bem ao seu estilo, ‘Carlão’ rebateu o discurso e provocou dizendo que Duque, na época, era o seu vice-prefeito.

“Primeiro eu desconheço esse débito e ele sabe disso. Se ele (Duque) sabia disso, por que ele quis ser candidato a prefeito? Se ele tinha conhecimento pleno e geral da realidade do município, que eu deixava às claras. Ele era o vice-prefeito que andava comigo, atuante. Agora, me diga o único prefeito que deixa débito é a prefeitura e a entidade. Quando a gente assume a prefeitura, a gente assume o ônus e o bônus, mais ônus”, declarou Evandro, afirmando que deixou alguns débitos, como todos os ex-gestores deixaram.

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BOMBA VAI ESTOURAR20151024_121151

Após negar ter deixado R$ 15 milhões em débitos, Carlos Evandro revelou que há ‘um mar de dívidas’ acumuladas pela gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) e disse que uma ‘bomba’ logo vai estourar em função dos compromissos não honrados pela gestão. “Eu vou esperar, que ele fala tanto nisso, que esse rapaz vai deixar. Só de lixo (limpeza urbana) ele já deve seis meses, que dá em torno de R$ 2 milhões, tem mais três meses ou mais do pessoal dos transportes que passa de R$ 1 milhão. E ainda tem os outros funcionários, se você for somar…”, reforçou.

Ainda durante o programa , o ex-prefeito disse que os recursos gastos durante a Festa de Setembro estão fazendo falta agora e que Luciano Duque pode enfrentar problemas para ter que explicar gastos em torno do projeto do Anel Viário- que não saiu do papel- e as obras de pavimentação do bairro Ipsep.

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Esse dinheiro que foi gasto na Festa de Setembro, vai fazer falta e já está fazendo. E vai fazer mais falta ainda o que a gente sabe que foi mal empregado. Por exemplo, o Anel Viário que foi gasto R$ 1,5 milhão em um obra sem projeto. Isso aí vai estourar, isso aí vai vazar. O asfalto do Ipsep que a gente sabe da qualidade, isso tudo aí vem fiscalização, meu irmão. E vem em cima do prefeito, com certeza absoluta. Eu não desejo e nem fiquei falando de débito. Geni deixou débito para mim? Será que Geni deixou? Ferdinando deixou, Tião deixou? Augusto César deixou? Mas ninguém está falando”, declarou Carlos Evandro, fazendo uma ponderação: “Agora, ninguém paga conta sem dinheiro. Só se ele fizer mistério, ou fizer milagre para aparecer dinheiro.”.

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