Publicado às 14H57  desta quinta-feira (23)

Após matéria do Farol de Notícias com um grupo de garotas de programa da Rua 13 de Maio, alguns populares se mobilizaram para ajudar as meninas que relataram as dificuldades nos tempos de pandemia.

Nas ruas da cidade, muito populares interagiram com a redação de forma positiva e se solidarizando com a situação das serra-talhadenses.

Empresários, comerciários e o poder público municipal também se disponibilizaram em ajudar as mulheres. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania, Josenildo Barbosa, também informou que enviou equipes da secretaria para entrar em contato com elas e buscar saber de suas reais necessidades e como as políticas públicas municipais podem auxiliá-las.

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Um empresário local, que preferiu manter sua identidade em sigilo, também comentou que enviará certas básicas para amenizar a situação de algumas dessas mulheres.

COMÉRCIO LOCAL

Enquanto conversava com Maria das Dores, a profissional do sexo que acionou o Farol de Notícias para fazer o apelo, outras mulheres foram surgindo e pedindo a reportagem para também relatar os problemas que têm enfrentado, sem condições de trabalho, sem dinheiro, cheia de contas a pagar e nenhuma ajuda.

“Nós também estamos passando por dificuldade, e nem o auxílio nós conseguimos. Um foi negado, o dessa aqui foi negado e a gente não tem nenhuma casa para ficar. Sou dona de bar também e já vai para cinco meses sem trabalhar”, desabafou.

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Fernando Silva, 53 anos, que também tem um estabelecimento comercial nas proximidades da Rua 13 de Maio também fez um apelo ao prefeito Luciano Duque, para dar condições de trabalho aos donos de bares.

“Eu tô aqui no prejuízo desde a enchente que estragou tudo. Parte da minha mercadoria eu tive que dar, mas ainda assim tem meio mundo de bebida vencida que não posso mais comercializar. Meu auxílio foi negado, minha casa é pela Caixa e graças a Deus deram uma parada aí que não vamos precisar pagar. Mas tenho mulher e uma neta que eu crio para sustentar. Estou fazendo umas corridas aqui, apuro R$ 20 ou R$ 30 por dia e vou comprando um pertence, uma bandeja de ovo, um frango e a gente vai se virando. Não trabalho com prostituição, meu ramo é bar. Tenho alvará, certificado de Micro Empreendedor Individual, pago meu INSS, até o extintor de incêndio eu tenho aqui e queria pedir ao prefeito Luciano Duque que nos ajude a trabalhar, toda ajuda é bem vinda, mas o que a gente quer mesmo é trabalhar”, disse o microempreendedor.