Fotos: Farol de Notícias/Alejandro García

No dicionário da Língua Portuguesa a palavra mascate é sinônimo de vendedor ambulante de miudezas e bugigangas. Mas o serra-talhadense Carlito Gomes, 48 anos, morador do bairro Conceição, extrapola este conceito. O mascate, que gosta de ser chamado de ‘prestamista’, já foi agricultor e começou a lida de vendedor numa banca na feira livre de Serra Talhada.

“Trabalhei muito tempo na agricultura. Então, tinha uma criação de porcos com o meu irmão e vendi a minha parte e vim para Serra Talhada. Botei uma banca na feira. Depois comprei uma carroça e sai de porta em porta vendendo de tudo um pouco. Vendo com dinheiro ou sem dinheiro, onde passo todo mês para pegar as parcelas com os clientes”, revelou Carlito Gomes.

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Mas o sucesso, segundo o prestamista, só veio na era do presidente Lula da Silva, quando conseguiu trocar a carroça pelo caminhão. “Ôxente, no tempo de Lula a minha vida melhorou e muito. Esse caminhão é velho, mas dá para o gasto. Com ele vou pra Santa Cruz da Baixa Verde, Triunfo e ando pela zona rural”, disse Gomes.

Ao ser questionado sobre as vendas atualmente, Carlito foi enfático: “Agora pense que a coisa tá ruim”.