Publicado às 04h52 desta segunda-feira (13)

Por Giovanni Sá, editor-geral do Farol

O deputado Danilo Cabral, pré-candidato ao governo de Pernambuco, pelo PSB, ainda não ‘decolou’ nas pesquisas de opinião, mas o seu time mantém a esperança que o ‘andor’, com a ajuda da poderosa ‘máquina’ montada no estado há 16 anos, venha reverter a situação. Noves fora nada, além do desgaste da gestão Paulo Câmara, que faz Danilo carregar pedras, tem o que se batizou de ‘maldição do golpe’.

Em 2016, a então presidente da República, Dilma Rousseff, foi vítima de um golpe orquestrado pelo Centrão, que contou com o apoio do PSB, e com o voto e empenho pessoal do Cabral, que diferente do outro, que descobriu o Brasil, votou pelo impeachment da presidente, que foi deposta sem nenhuma acusação de corrupção. Imaculada sob este ponto de vista.

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Seis anos depois, a ‘maldição’ cai como uma ‘bomba’ no terreiro socialista. Mas, para Danilo, tudo tem uma justificativa: “Aquilo foi um equívoco’, disse o pré-candidato, durante entrevista ao UOL, nessa semana.

Duro é ter que ouvir isso, seis anos depois, após o intenso processo de humilhação vivido por Dilma. A ‘maldição’ funciona como um mecanismo: petistas históricos, que não vivem das tetas do poder, são críticos dessa aliança e vão ‘queimar’ o ‘nati-morto’. Petistas que vivem nas tetas, mas têm vergonha na cara, vão fazer a ‘revolução’ nas urnas. E o mais importante, o povo que amou Dilma não perdoa. Vai dar o troco para um candidato que mais parece um ‘frankenstein’, fabricado nos tubos de ensaio da ganância do PSB pelo poder, e pela ala oportunista do PT. Agora, uma coisa é certa: Lula é patrimônio do povo brasileiro. E tenho dito!

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