Por San Cainelli, Professora e Faroleira em São Paulo

Caro Giovanni, antes de tudo, quero parabenizá-lo por este espaço, que dá ao povo voz e vez. Sou leitora assídua do seu blog, e por assim ser, hoje algo me chamou atenção nele. Um comentário de uma leitora acerca do processo seletivo da Secretaria de Educação de Serra Talhada.

Sou professora, na maior cidade da federação brasileira, e digo:”injustiças” com professores são feitas o tempo inteiro em qualquer parte do país. Mas quando se trata de processo seletivo São Paulo dá exemplos. Aqui o professor pode ter mestrado, doutorado, o que seja, mas se não tiver competência (essa comprovada por provas) e experiência em sala de aula não é selecionado.

Um professor contratado, para manter-se, deve fazer provas de conhecimentos todo ano. E para tornar-se efetivo, além de provas classificatórias, fará uma Escola de Formação com duração de 6 meses, para aprender a didática e o currículo e só depois desse processo estará apto a entrar em sala de aula. E para concorrer a cargos de Supervisão, Direção e Coordenação, o professor deve ter além da Habilitação na Disciplina, no mínimo 8 anos de experiência em sala de aula. É de fato a valorização do saber fazer.