Na manhã desta quarta-feira (21) o vigilante Fabrício Soares Salvador, que trabalhou por mais de três anos no Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam) procurou a redação do FAROL DE NOTICIAS para denunciar que foi proibido de entrar nas dependências do hospital e até mesmo do ambulatório. Ele alega que foi demitido por motivação política, em função do pleito eleitoral, e ameaça procurar a Justiça.

“Quando cheguei nessa terça-feira (20) no ambulatório do Hospam,  a recepcionista me chamou num canto e passou a informação de que minha entrada estava proibida por determinação da diretora Karla Milena”, denunciou o ex-servidor, que está perplexo com a postura da gestora. “Será que estamos no período do coronelismo e a perseguição ainda continua? O que fiz de errado durante o período em que trabalhei no hospital”, questionou o vigilante.

Indignado, Fabricio Salvador garante que vai procurar um advogado para ingressar com uma ação contra o Hospam. “Vou pedir orientação porque estou me sentindo um exluído da sociedade”, concluiu Fabricio.

O OUTRO LADO

A reportagem procurou a diretora do hospital, Karla Milena, que negou a denúncia feita pelo ex-servidor. “Isto não existe. Em nenhum momento ele (Fabricio) foi proibido de entrar no Hospam. Acontece, que ele queria entrar nas dependências do ambulatório para usar a cozinha e fazer café para servir ao povo. Isto não é possível uma vez que ele não é mais servidor público”, rebateu a diretora.