Publicado às 06h27 desta terça-feira (9)

A Petrobras anunciou que, a partir da meia-noite de hoje (terça-feira), haverá aumento nos preços dos três principais combustíveis vendidos pela companhia: gasolina, diesel e gás de cozinha. É o primeiro após a reunião entre o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e o presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira em Brasília.

Segundo a estatal, o litro da gasolina vendido nas refinarias aumentará R$ 0,17, o que levará o valor médio para R$ 2,25 por litro. Esse reajuste equivale a um aumento médio de 8,2%. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,13, para R$ 2,24 por litro. Nesse caso, o valor equivale à alta de 6,2%. O gás de cozinha também será reajustado, com aumento de R$ 0,14 por quilo, para R$ 2,77 – reajuste de 5,1%.

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Curiosamente, o anúncio do reajuste vem logo em seguida a eleição das presidências da Câmara e do Senado Federal. E o que tem haver uma coisa com a outra? Nada! Entretanto, revela o submundo de um presidente, que como tantos outros, abusou do lema ‘os fins justificam os meios’. O chamado ‘Centrão’, bloco de deputados fisiologistas tão execrados pelo genocida Bolsonaro, agora ‘canta de galo’ no Congresso, porque o ‘toma-lá-da-cá” serviu de moeda de troca entre parlamentares e governo.

Triste é saber que, mais uma vez, a ‘corda’ arrebente para o mais fraco. Houve uma ‘festança’ na distribuição de benesses para o Centrão, e arrocho para a plebe, que já não suporta mais o galope do desemprego, inflação nos alimentos, e agora, os combustíveis.

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O governo do Bolsonaro não é muito diferente de outros tantos. Talvez, isso explique o aumento da rejeição popular em pesquisas de opinião. Como se já não bastasse o negacionismo e a falta de oxigênio nos hospitais, sobrou foi ‘vento’ no bolso dos deputados aliados do governo. Que venha 2022.