Publicado às 14h05 desta segunda-feira (20)

Diretor da Apevisa em entrevista ao Programa do Farol

O Programa do Farol no Youtube, neste sábado (18), entrevistou o diretor da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Josemaryson Bezerra, que comentou sobre o cunho político que a interdição da clínica Clotilde Souto Maior acabou ganhando em Serra Talhada. Ele negou que o órgão tenha sido provocado pelos vereadores da oposição, mas pelo Ministério Público, e explicou porque foi preciso suspender as atividades da casa de saúde.

“A Apevisa é uma instituição que está completamente desvinculada de qualquer motivação política, os nossos critérios são técnicos em nome da segurança da população e foi isso o que aconteceu. A interdição foi provocada pelo Ministério Público, sobre uma denúncia de leitos de retaguarda para a Covid-19. Houve o questionamento do MPPE e fomos investigar. E na verdade encontramos outra situação. A paralisação não está diretamente ligada aos leitos de retaguarda, apenas. A paralisação da Casa Clotilde Souto Maior está ligada a várias não conformidades detectadas pelos técnicos, que não credenciaram o o funcionamento até em nome de segurança dos pacientes, com relação a pontos críticos e pontos de segurança. [A clínica] Terá que ser revisto em todos os seus procedimentos”.

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ASSISTA ABAIXO A ENTREVISTA DO DIRETOR DA APEVISA 

NOVAS ADEQUAÇÕES

“À Clotilde Souto Maior, nós deixamos a cargo da empresa [as modificações], a empresa que vai decidir, no tempo dela, solucionar os problemas e não conformidades que tem. Como tem que fazer isso? Ela tem que contratar – e já fez isso, já vem se movimentando e estou acompanhando isso, estou sendo informado – ela contratou uma empresa para fazer um diagnóstico para corrigir os problemas críticos que ela tem e com isso voltar a funcionar. Evidentemente que não vamos esperar que a empresa fique num [patamar] de excelência, a ideia não é essa. Mas ela que traga um demonstrativo de reformas, de mudanças que gerem um mínimo de segurança exigido por normas técnicas para pacientes”, disse Josemaryson, concluindo:

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“Então, eu tive uma conversa com alguém que está envolvido na Clodilde Souto Maior, que é um grupo, um grupo da Univasf, que está ampliando em estudos e eu fiquei muito satisfeito, porque a clínica pode ser agora referencial no que ela faz, depois dessa consultoria com uma instituição de respeito e com técnicos muito bons. A Univasf tem um grupo de apoio a empresas dessa região, com suporte de instituições externas inclusive, que podem trazer além da consultoria, recursos. E a Univasf está envolvida nisso com a Clotilde Souto Maior através do próprio médico Luiz Leite. Queria parabenizá-lo, ele foi e está em busca de uma solução técnica e satisfatória, mesmo sabendo do desconforto que traz uma suspensão de atividades”.