Caros jornalistas Giovanni Sá e Giovanni Sá Filho,

A respeito de nota publicada no FAROL DE NOTÍCIAS, o conteúdo da mesma denota uma flagrante injustiça sobre a atuação do DNOCS em Pernambuco, ao longo de seu histórico de atuação e dos últimos anos, como faz questão de frisar:

O DNOCS é responsável pela construção de 41 barragens e seus múltiplos aproveitamentos. Entre elas, a de Jucazinho, responsável pela implantação da adutora de mesmo nome; o Poço da Cruz, que tem entre suas finalidades a irrigação do perímetro irrigado de Moxotó; Entremontes, Serrinha, Belo Jardim, etc. As águas acumuladas permitem o aproveitamento para a piscicultura, irrigação ( 4 perímetros em Pernambuco), abastecimento e perenização de rios.

Nos últimos anos o DNOCS vem aplicando no estado de Pernambuco recursos superiores a um bilhão de reais de seu orçamento ou de programas federais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em obras fundamentais, algumas em parceria com o Governo do Estado, para atender as necessidades da população, principalmente de abastecimento urbano e rural, como, a seguir, exemplificamos:

Adutora do Oeste – São 721km de adutoras atendendo a 36 cidades e localidades do sertão pernambucano, entre elas, Araripina, Salgueiro, Orocó, Parnamirim e Exu, beneficiando 724.000 pessoas.

Adutora do Jucazinho – Com 271km de extensão, beneficiando 766.000 pessoas de 14 cidades e 45 distritos ou localidades, com destaque para Caruaru que sofria graves problemas de abastecimento, resultando em grandes calamidades e mortes por “doenças de veiculação”. Outros grandes centros urbanos beneficiados são Surubim, Bezerros e Gravatá.

Adutora do Pajeú – Em implantação e já em fase de conclusão a 1ª etapa, com 197km de canais e dutos, beneficiando 450.000 pessoas de 08 municípios, entre eles, Floresta, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Flores.

Esses expressivos exemplos de ações desenvolvidas pelo DNOCS no Estado de Pernambuco, acrescentados de intervenções de cunho social como o programa “Água Para Todos” e trabalhos de desapropriação, indenizações e inclusão social incluídos no “Projeto São Francisco”, desmentem opiniões que buscam desconhecer a importância da Instituição para a sustentabilidade do semiárido brasileiro e fortalecem a decisão do corpo técnico e dos funcionários do DNOCS de continuar a batalha por melhores condições de vida para o povo da região.

Cordialmente,

Ramon Rodrigues

Diretor Geral do DNOCS, interino

Leia a matéria que provocou a resposta do órgão ao FAROL:

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