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Fotos: Farol de Notícias/Alejandro García/Manu Silva

As epidemias de dengue, chikungunya e zika vírus elevou em 238,9% o número de atendimentos na emergência a adultos e crianças no Hospam, em Serra Talhada. Segundo informações coletadas pelo FAROL, junto ao diretor interino do hospital, João Antônio Magalhães, foram 1410 atendimentos de adultos a mais no período de 1º de janeiro a 14 de fevereiro de 2015 e 2016, um aumento de 65%. Os dados preocupam a direção, porém na emergência pediátrica é ainda mais alarmante, com o acréscimo de 461 atendimentos de crianças no mesmo período, o que corresponde a elevação de 173,9% de procura de pacientes na pediatria da unidade.

“Um comparativo sem mostrar ainda o impacto da ação do município com os atendimentos noturnos nos postos de saúde mostram que até dia 14 de fevereiro de 2015 tivemos 2155 atendimentos de adultos e esse ano já tivemos 3565. Na pediatria está totalmente diferente, ano passado até dia 14 de fevereiro 265 atendimentos e este ano foram 726 atendimentos de crianças. Na pediatria temos um balanço de 30 a 40 atendimentos diários. Tiveram dias que chegou a 97 atendimentos por dia na pediatria. Um aumento muito grande”, alertou o diretor interino.

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Ainda em conversa com o FAROL, o gestor avaliou ampliação dos atendimento nas UBS’s da Conceição e Bom Jesus e espera que até o fim da semana a demanda do Hospam diminua. “A gente espera que diminua o fluxo de atendimentos, segunda-feira ainda foi tumultuado no hospital, tivemos 300 atendimentos de clínico geral, na terça tivemos 268, então já foi um impacto um pouco positivo. Estamos esperando chegar até o final da semana para compilar esses dados e saber realmente o impacto que teve essa ação do município”.

MEDIDAS EMERGENCIAIS

O Hospam se reorganizou para conseguir atender a alta demanda de pacientes. “A partir de segunda-feira colocamos mais uma técnica de enfermagem para ajudar no fluxo e mais um clínico geral para atender na emergência. No caso vão atender três clínicos por dia continuamente e coloquei mais uma enfermeira na classificação de risco adulto. Na pediatria, estendemos a classificação de risco até às 22h, antes era até 19h e coloquei mais uma técnica de enfermagem para ajudar”, detalhou João Antônio.