Mudar a programação após ser anunciada passou a ser uma prática comum aos organizadores de eventos de Serra Talhada. Embora, durante entrevista coletiva para anunciar o ‘cardápio’ oficial da festa, tenha ficado claro que mudanças na programação poderiam ocorrer. Mas, “para somar”, garantiu a prefeitura
Entretanto, quem mais sofreu com os cortes foram os amantes da cultura popular e da música de qualidade. O Polo Casa da Cultura levou uma “tesourada” considerável. Saem da programação Josildo Sá, Cristina Amaral, Bia Marinho, Em Canto e Poesia e César Amaral. Segundo os organizadores do evento, “a Fundarpe não acenou em tempo hábil com uma resposta positiva para um projeto apresentado pela Casa da Cultura.”
O presidente da Fundação Casa da Cultura (FCCST) – escritor Tarcísio Rodrigues, não esconde a sua revolta com o órgão estatal. “O que acontece dentro da Fundarpe é que a politicagem fala mais alto. É uma total irresponsabilidade com as ações culturais do Estado”, desabafa Rodrigues. Segundo ele, há mais de um mês que a Casa da Cultura vinha mantendo contatos com o Governo do Estado, que não sinalizava para nada.
“Eu tinha que fechar minha programação. Não queríamos dinheiro do governo. Queríamos o compromisso com estas atrações”, lamentou.
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