Um grupo de docentes procurou a redação do FAROL nessa terça-feira (24) para denunciar que o Governo do Estado cortou de seus contra-cheques valores entre R$ 120 e R$ 200, devido a uma paralisação de apenas três dias que aconteceu em todo o Brasil recentemente. 

A greve “vapt-vupt” foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em defesa do piso mínimo do professor, mas serviu para que “Eduardo, Mãos de Tesoura” cortasse direitos de seus servidores.

“Além de Pernambuco pagar o pior salário do Brasil, ainda vem mais esta afronta com descontos em nossos salários. Ninguém sabia de nada. Ninguém sequer foi informado sobre essa ação indecente. O clima hoje é de completa revolta com o Governo do Estado”, reclamou o professor Paulo César Gomes, que disse ter acompanhado o desespero de alguns colegas.

Insatisfeito, com o que taxou de fato único no Brasil, o professor de história não entende os motivos do silêncio do Sindicato dos professores (Sintepe). “O sindicato precisa se pronunciar. Afinal, estávamos ou não exercendo o direito legítimo de greve”, questionou Paulo César. Por outro lado, no último programa político do Partido Socialista o governador Eduardo Campos posou como um habilidoso governante, comprometido com a educação no Estado.

Confira abaixo o contra-cheque enviado pelo professor, com o corte de “Eduardo, Mãos de Tesoura”:

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