Professores e pesquisadores do cangaço do curso de História da Fafopst (Faculdade Formação de Professores) em Serra Talhada realizaram um mapeamento, na manhã desta terça-feira (27), no comércio de Serra Talhada sobre a herança do cangaço no município. Segundo a professora Josinalva Maciel, o repertório cultural dos cangaceiros sempre esteve em presente no Nordeste e, em especial, em Serra Talhada, mesmo com o passar dos anos. Chapéus de couro, gibões, canecas de zinco e alpercatas de rabicho ainda são itens ainda de grande interesse no gosto popular, identificou a docente.

A pesquisa é promovida por professores e alunos do 2º período do curso de História da Fafopst, em parceira com o curso de Letras da mesma intituição, e se debruça sobre o tema Heranças Linguísticas e Estéticas do Cangaço. O projeto conta com o apoio cultural do FAROL DE NOTÍCIAS e presentará os resultados no dia 4 de dezembro, durante evento na faculdade.

PROFESSORA JOSINALVA MACIEL E O ALUNO HUMBERTO CELLUS ENCONTRARAM O SHOPPING DO MATUTO

“Serra Talhada preserva e muito a herança dos cangaceiros e vamos detalhar toda a pesquisa no 4 de dezembro, na Fafopst, com uma apresentação de grupode xaxado e do artigo científico oriundo do projeto que durou seis meses de pesquisa. A nossa intenção é mostrar que o movimento cangaço é maior que o personagem Lampião e o estigma da violência. Remete à identidade do povo nordestino”, pondera a professora Josinalva Maciel.