Publicado às 06h desta quarta-feira (18)

Por Jorge Apolônio, Policial Federal e integrante da Academia Serra-talhadense de Letras (ASL)

Para quem quer aprender, em todas as situações da vida, é possível tirar alguma lição. Essas eleições de 2020 deram lições para muita gente no Brasil e, por óbvio, em Serra Talhada. Aqui foi dada uma lição sobretudo a uma pessoa: Carlos Evandro.

Quem conhece Carlos Evandro sabe o quanto ele é gente boa, bem humorado, piadista até, bom médico, bom marido, bom pai e homem sério. Isso ninguém pode negar. Mas, como todo ser humano, ele tem lá suas vaidades. E por que não? Uma delas é achar que, pelos seus tais “serviços prestados” à sociedade serra-talhadense”, esta lhe devotaria votos eternos que lhe permitiriam eleger-se quando ele bem quiser. Não só a ele, mas a quem ele indicar.

Veja também:   Mulher é espancada após quebrar celular do marido em Calumbi

A realidade começou a lhe passar lições bem antes da campanha, quando a justiça eleitoral lhe disse que ele não tinha o direito de ser votado, de ser candidato, mas apenas o de votar. Mesmo sabendo desta verdade o tempo todo, ele foi iludindo a si e a seu eleitorado ao longo do tempo, afirmando categoricamente que estava apto eleitoralmente para ser candidato. Não estava. Todos minimamente instruídos sabiam disso. A farsa foi desfeita constrangedoramente.

Impedido de ser candidato, ousou lançar sua esposa, alcunhando-lhe seu nome para transferir-lhe a maior quantidade possível de votos. O resultado foi uma derrota fragorosa. Sua candidata tomou praticamente de 3 a 1 da vencedora, Márcia Conrado, criatura de Luciano.

Veja também:   Aliados de Márcia e Sebastião já caminham juntos em ST

Conhecedores da política de Serra Talhada sabem que Carlos, o criador, esperava ansiosamente a hora de medir forças eleitorais com Luciano, sua criatura, para provar para este e para todos o quanto era mais forte eleitoralmente. Foi um fiasco. Ficou provado que a fila anda e ele não detém a quantidade de votos que iludida e vaidosamente supunha ter.

Que esta lição sirva também para Luciano. Não vá ele pensar que terá eternamente tantos votos. Como já foi dito acima, a fila anda, e quem já foi rei pode, sim, perder a majestade. Rei morto, rei posto. Vida que segue…

P.S. A Carlos e a toda  sua família, meus sinceros pêsames pelo óbito de Dona Deusa. Foi minha amiga no meu tempo de faculdade (1981-1983). Cantávamos juntos no coral da FAFOPST.  Assim como Carlos, ela era muito divertida. Ríamos muito de suas piadas. Eternas saudades…

Veja também:   Assisão será homenageado com título de cidadão em Petrolândia