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Integrantes do Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Serra Talhada flagraram na noite dessa quarta-feira (23) um caminhão descarregando dezenas de cestas básicas na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serra Talhada (STR), que tem ligações com o Partido dos Trabalhadores (PT). De imediato o fato foi comunicado a Polícia Militar e nesta quinta-feira (23) os socialistas irão provocar o Ministério Público Eleitoral (MPPE) para apurar a origem e destinação das feiras.

“Queremos saber a origem e a destinação destas feiras porque é muito estranho este descarregamento as vésperas das eleições. Queremos saber a origem do carregamento e aonde serão distribuídas”, disse o vereador Leirson Magalhães (PSB).

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Já o ex-vereador Ronaldo Melo, um dos coordenadores da campanha de Aécio na capital do xaxado, afirmou ter ficado surpreso com a informação e confirmou que a Justiça será acionada. “Vamos nos reunir ainda hoje com os advogados para uma tomada de posição”.

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O OUTRO LADO

A reportagem do FAROL conversou com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Fábio Flaviano, que rebateu as declarações dos socialistas.

“Essas cestas estão na sede do Sindicato. Não vamos entregar antes das eleições para não se gerar um vínculo político. Então só iremos entregá-las após as eleições. Já fizemos o comunicado a todos os presidentes de associações que não as entregaremos agora, justamente para as pessoas não dizerem que o sindicato está entregando essas feiras com intenção de voto”, disse o sindicalista, acrescentando:

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“As feiras estão aqui, guardadas, são cestas de acampados e vem a cada 2 meses. Isso é uma programação da Conab. Às vezes atrasam, outras vezes mandam essas cestas mensalmente. E nós apenas recebemos aqui na sede. O caminhão traz de Arcoverde, descarrega aqui e daqui são encaminhadas para os presidentes de associações que passam para os acampados”.

Indignado com as denúncias do PSB, Fábio Marques disse não descartar a abertura de processo contra os denunciantes. “Nós do Sindicato não trabalhamos com política partidária para a compra de votos, isso a gente não faz. Isso é um direito dos acampados que vem desde os assentamentos da Reforma Agrária”.

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