Gostaria de esclarecer que o município de Serra talhada aderiu ao Pacto de Gestão do Ministério da Saúde (Portaria 399/2006), portanto foi habilitado na gestão plena da saúde e desde o dia 1º de janeiro de 2011 é responsável pela saúde da população em todos os níveis (atenção básica, média e alta complexidade) e para isto recebe os recursos diretamente do FNS – Fundo Nacional de Saúde para o FMS -Fundo Municipal de Saúde.

Somando-se ao valor que o município é obrigado a gastar do tesouro municipal(Lei 141/2012), a secretaria municipal de saúde dispõe, mensalmente, do valor médio de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). Lembro que o HOSPAM é um colaborador da rede municipal de saúde, de gestão estadual, que tem porta aberta 24 hs e recebe mensalmente R$ 151.000,00(cento e cinquenta e um mil reais) para compras de medicamentos, material médico hospitalar, alimentos, material de expediente, manutenção dos equipamentos, veículos e estrutura física,combustíveis e diárias dos servidores.

Não existe qualquer débito pendente com fornecedores e existe estoque de insumos para o funcionamento até o mês de março, pago desde o mês de dezembro/2012. Ainda sobram recursos para a compra de equipamentos e até ambulância. Está sobrecarregado em função do fraco desempenho da gestão municipal que não possui sequer uma Estação de cuidados para atendimento 24 horas. Existe falta de cumprimento de carga horária dos profissionais da atenção básica e são frequentes as queixas de falta de medicamentos nas unidades de saúde do município.

A campanha de cirurgias de cataratas que seria realizada pela FAV- Fundação Altino Ventura- no município, durante o mês de fevereiro, foi suspensa sem explicações, conforme informou um representante da instituição.
Quanto a Sta. Tammy Carvalho Alves, coordenadora de administração financeira da GERES, que também faz a gestão financeira do HOSPAM, é graduada em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Pernambuco e trabalhou em Banco Privado durante 03(três) anos. Trata-se de uma pessoa de conduta moral ilibada e é responsável pela excelente organização financeira da XI GERES, motivo de constantes elogios por membros da Secretaria Estadual de Saúde, inclusive do Secretário Antônio Carlos Figueira. Trata-se de uma escolha pessoal minha, pela responsabilidade que o cargo exige; bem como da coordenadora do Programa Mãe Coruja, Dra. Ana Cristina. Esta, sequer eu conhecia pessoalmente, mas pela sua vasta experiência na área da saúde, também foi convidada juntamente com Tammy para compor minha equipe.

Desafio a Sra. Socorro Brito ou qualquer colaborador seu para mostrar um edital convocando candidatos para participar de seleção simplificada para ocupar os referidos cargos. Lembro ainda que os editais das Secretarias Estaduais são publicados no DOE- Diário Oficial do Estado. Caso alguém consiga provar ao contrário do que foi informado por mim, voltarei ao FAROL DE NOTÍCIAS para pedir desculpas e renunciar ao cargo.

Lembro também que tenho acompanhado a vida pessoal de Tammy e posso afirmar que com o salário de servidora pública ela  não conseguiu empreender nem uma lojinha em Caiçarinha da Penha. Até porque, recebeu dos seus avós e pais uma inestimável herança moral. Finalmente, dou por encerrada estas futricas que em nada contribuem para a melhoria da saúde da população. Fiz questão de responder às acusações a mim dirigidas para que não prosperem informações desprovidas de amparo legal.


Clóvis Alves de Carvalho Filho- Gerente da XI GERES