Publicado às 17h20 desta sexta, 11

Com informações do site da Noelia Brito

O site da jornalista Noelia Brito, que tem foco em casos de combate à corrupção e transparência da gestão pública, publicou nessa quinta-feira (10), matéria em que aponta que a construtora responsável pela primeira etapa do Hospital Eduardo Campos (HEC), em Serra Talhada, é suspeita de realizar transferências milionárias para uma organização criminosa investigada na Operação Articulata, da Polícia Federal (PF).

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O site da jornalista Noelia Brito teve acesso ao teor de um inquérito da Polícia Federal, em que se concluiu que a empresa Meta Terraplanagem concorreu ao certame do HEC, mas não venceu a disputa. E que, apesar disso, estaria envolvida em grande parte na execução da obra. “Os dados encontrados no celular” de um dos envolvidos sugerem que a Meta Terraplanagem “estaria de toda sorte executando as obras de construção do hospital de Serra Telhada, contrariando o resultado do certame”, diz trecho do inquérito.

O site da jornalista Noelia Brito menciona o contexto de Serra Talhada afirmando que levantamentos feitos pela PF “apontam que pagamentos efetuados entre 2018 a 2020 (que somam aproximadamente R$ 37 milhões) referem-se à construção da 1ª etapa do Hospital Geral Governador Eduardo Campos, na cidade de Serra Talhada, tendo a Construtora Carajás logrado vencer a Concorrência n. 02/18.”

Ainda, conforme o site da jornalista Noelia Brito, a PF identificou mensagens do dono da Meta Terraplanagem a partir de uma planilha “contendo todos os aportes e despesas realizados” por ele e pela Construtora Carajás para construção do Hospital de Serra Talhada”. Segundo a autoridade policial, “fica claro, pela planilha” que o dono da Meta Terraplanagem “está sendo o verdadeiro responsável pela execução da obra em comento, tendo aportado, inclusive, 1.500 vezes mais recursos do que a Construtora Carajás, contratada para tanto.”

Isso nos permite inferir, diz a autoridade policial segundo o site da jornalista Noelia Brito, “que, ou a Construtora Carajás está cadastrada em nome de interpostas pessoas e pertença de fato” ao dono da Meta Terraplanagem, “ou que de uma certa forma este foi colocado para executar a obra em comento, muito embora tivesse perdido a licitação para tanto.”

SOBRE A OPERAÇÃO DA PF

A Operação Articulata, apesar de ser um desdobramento da Operação Casa de Papel, que investiga desvios da pandemia ocorridos em Prefeituras pernambucanas, descortina o que parece ser um esquema para desvios de recursos públicos em obras bancadas com recursos federais, mas tocadas pela Secretaria do Gabinete de Projetos Estratégicos do Governo de Pernambuco, que tem à frente Renato Xavier Thiebaut, um alvo da Operação da PF.