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Fotos cedidas pelo proprietário do terreno

Após matéria do FAROL DE NOTÍCIAS alertando sobre queimadas na zona urbana de Serra Talhada, o empresário João Daniel Neto, proprietário da empresa Cedan Rações procurou a reportagem para esclarecer que as queimadas em terrenos urbanos denunciadas esta semana no site, foram provocadas de forma controlada para limpar o leito do Rio Pajeú.

Segundo ele, após a retirada das algarobas restou garranchos e lama de esgoto e a medida de queimar a área está dentro do acordo estabelecido entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Procuradoria da República do Ministério Público Federal, em reunião no dia 16 de novembro (relembre).

“A queimada de ontem (quarta-feira) faz parte da ação de desmatamento do leito do Rio Pajeú em parceria com o Ministério Público, a prefeitura, a CDL e moradores ribeirinhos. Nós queimamos apenas os garranchos, foi assim que acordamos na reunião para acertar a limpeza do leito do rio. Retiramos madeira de quatro hectares do rio, limpamos até próximo ao matadouro. Não tinha outra forma de tirar tem muita lama e esgoto, mas a ação contou com um caminhão brigadista da Cedan, 20 funcionários brigadistas treinados e mais 50 outros funcionários e ainda um técnico de segurança do trabalho”, explicou João Daniel.

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O empresário também chamou atenção para a quantidade de lixo e entulhos encontradas nas margens do rio e convocou os outros proprietários de terrenos para ajudar a salvar o Rio Pajeú. “Essa é uma ação conjunta, mas tem morador que não vai fazer. Se não fizer essa limpeza que estamos fazendo as algarobas vão impedir da água passar e vai ter inundação no centro da cidade. Os outros moradores que ficam aí nas proximidades do Cristo e da ponte ainda não desmataram nada. Ou faz isso que fizemos aqui ou várias pessoas vão ser prejudicadas na rua dos Correios, na rua 15 e na rua do Detran. Vamos salvar o Pajeú”, finalizou.

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