Publicado às 16h17 deste sábado (25)

Os empresários do ramo de bares e restaurantes e músicos de Serra Talhada se reuniram nesta sexta-feira (24) com representantes da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e da Casa Civil para cobrar garantias para as classes e um novo prazo de reabertura dos estabelecimentos em Serra Talhada.

Em conversa com o Farol de Notícias, Rogério da Pitú, afirmou que o governo estadual prevê a liberação para o mês de agosto.

De acordo com Rogério, também participaram representantes da categoria do Sertão do Pajeú, Cristiano Leite, músico e empresário da Banda Vizzu; Sandrynno Ferraz, músico e compositor; e Edson Paiva, dono de restaurante em Triunfo. O diálogo aconteceu via vídeoconferência com Maíra Fisher, secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico do estado e Eduardo Figueiredo, secretário da Casa Civil.

“Eles definiram que nós estamos em uma nova etapa, a sexta etapa, o decreto deve se encerar dia 31 deste mês e até lá, possivelmente, nós estaremos liberados para trabalhar em agosto. Mas isso só será oficializado por decreto no Diário Oficial. Outra pauta que nós discutimos foi sobre a classe dos mototaxistas, academias de ginástica e também a dificuldade que os empresários do município seu acredito de todo o Sertão teve na quase impossível, uma caminhada a humilhação, do empréstimo para que a gente consiga manter a empresa viva”, afirmou o empresário, completando:

“Todos os empréstimos e financiamentos que o governo disponibilizou, Pronampe, Fem, tudo balela. Os bancos fizeram uma panelinha que escolheram a dedo. Coloquei para a secretária e o representante da Casa Civil que eu desafiava qualquer banco qual foi deles que liberou um centavo para a categoria de bares e restaurantes. Nenhum. Na reunião ficou acertado que segunda-feira (27) haverá uma nova reunião com outro setor do governo para ver a questão dos bancos. Também comentamos sobre a Lei Aldir Blanc que também vai passar no munícipio e ninguém até agora sabe como esses recursos chegarão até os profissionais. E o que eles e eu queremos não é auxílio, é poder trabalhar”.

Na reunião, Rogério também levou a pauta dos mototaxistas, a pedido dos próprios trabalhadores. No entanto, a notícia não é tão esperançosa, visto que o governo não deu nenhum prazo nenhum para liberar as corridas.

“O caso dos mototaxistas é mais complicado, devido ao contato imediato que o serviço gera. O capacete também é uma questão que está sendo analisada pelo governo, até mesmo para orientar melhor os profissionais, como higienizar o capacete. Há a sugestão de uso individual, cada pessoa andando com o seu próprio capacete, mas é praticamente impossível supervisionar essa conduta. Por isso não temos nenhum prazo ainda”, finalizou.