Fotos enviadas por leitores ao Farol

Publicado às 03h47 desta terça-feira (4)

O Farol de Notícias recebeu nesta segunda-feira (3) fotos tiradas por leitores revoltados com a precariedade do estádio Nildo Pereira de Menezes,”O Pereirão”. Além da falta de infraestrutura, as críticas batem, principalmente, na questão do gramado, que está morrendo por falta de manutenção.

Entre os críticos, está o esportista e policial civil, Cornélio Pedro da Costa. Ele alerta que a situação do Pereirão é de causar vergonha para uma cidade do porte de Serra Talhada.

“A falta de manutenção é gritante. Os responsáveis pelo estádio alegam que o dinheiro da reforma está na conta, mas que existem protocolos para liberar. Mas a manutenção é o mínimo. Queria deixar aqui no Farol minha nota de pesar com relação ao estádio. Ele está agonizando com o descaso dos nossos governantes. É triste de se vê um campo naquela situação”, disparou Cornélio, desabafando:

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“Faz um tempo não muito distante em que os serratalhadenses se orgulhavam de ter um dos melhores campos do interior de Pernambuco e hoje vemos uma estrutura praticamente abandonada por descaso. Cadê o recurso em uma cidade que cobra tantos impostos? E outra coisa: estão usando o Pereirão como cabide de emprego. Esta semana, em poucos minutos, eu contei três ou quatro funcionários responsáveis pelo estádio”.

O OUTRO LADO 

O Farol entrou em contato com o secretário de Esportes Ginclécio Oliveira para ouvir dele se há algum planejamento de melhora do Pereirão. Entre outros argumentos, Gin voltou a dizer que a prefeitura não está omissa diante o problema, mas lamentou que os recursos da pasta sejam escassos.

“Há 50 anos este estádio nunca passou por reforma significativa, o que foi feito ao longo do tempo foram apena pequenos reparos, manutenções básicas e é uma obra muito grande. Nunca foi destinado uma emenda parlamentar para o estádio. E nós hoje temos uma emenda de R$ 350 mil e o projeto está na Caixa Econômica e agora não mais depende do prefeito ou do secretário. Depende da Caixa [aprovar]. É um projeto arrojadíssimo. Para se ter uma ideia, uma empresa do Recife cobrou R$ 350 mil só para trocar o gramado”, alegou o secretário Ginclécio, justificando:

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“Quando dizem que o estádio está abandonado não está. Serra Talhada se encontra no Sertão. E é muito quente. O gramado não suporta tanta quentura e temos dificuldade de água. Temos dois poços artesianos lá e um deles secou, o outro o nível está muito baixo. E recentemente fizemos reparos no estádio, trocando todos os extintores, pintamos a parte interna, pintamos o meio fio, capinagem e fizemos o possível para que o Serrano fizesse seus jogos aqui. Trocamos toda a parte elétrica. E foram aprovados por quatro laudos da Federação Pernambucana de Futebol. E vamos ver se a gente faz com recursos próprio a manutenção da grama, porque o processo na Caixa Econômica demora demais, o Ministério do Esportes não destina nenhum recurso para manutenção de estádio e também tivemos excesso de uso do campo, por isso não tivemos como fazer um tratamento diário. Então, é pouco recurso para gente cuidar de lá e quero dizer que a prefeitura não está omissa”.

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