Publicado às 05h57 desta quarta-feira (14)

A ex-esposa e a filha do agricultor Carlos Nelson Pereira Lima, 59 anos, morador do Sítio Caiçara próximo de Bernardo Vieira, distrito de Serra Talhada, procuraram a redação do Farol insatisfeitas com o atendimento do Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam) quando procuraram socorro na unidade, após o agricultor sofrer uma queda de cavalo no último dia 9.

Em conversa com o Farol, a ex-esposa Cida Nunes e a filha Joelcia Clécia Nunes Pereira, 28 anos, informaram que o Carlos Lima poderia ter perdido a vida, caso elas não tivessem transferido o paciente para o Hospital São Francisco, no bairro da AABB, onde passou por uma cirurgia de retirada do baço. Segundo elas, o Hospam além de não ter realizado um bom atendimento ainda negou uma ambulância para transferi-lo para o outro hospital.

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”Meu ex-marido sofreu uma queda de cavalo e chegou passando mal ao Hospam, colocaram ele na emergência e ele ficou tendo crises, fizeram exames e disseram que não tinha nada. A gente viu que ele estava morrendo, dando as crises, sentindo dor e ficando duro, tivemos que tirar para o atendimento particular em Dr. Nena. Na hora da gente tirar eles negaram até a ambulância, disseram que estava ocupada. Quando a gente chegou em Dr. Nena, assim que ele colocou a mão na barriga dele viu que estava com hemorragia interna e que precisava fazer uma cirurgia às pressas porque estava com o baço estourado, ele falou que se a gente tivesse demorado mais um pouco ele não tinha sobrevivido”, relatou Cida Nunes, cravando:

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“Agradeço a Deus, a Dr. Nena e a Márcia Conrado que através de amigos ficou sabendo e prestou toda assistência. Se a gente fosse pagar, só a cirurgia custou R$ 12 mil. Pagamos só os exames e a consulta, ainda gastamos R$ 670 reais. Hoje tivemos que levar ele no Hospam para tomar uma Benzetacil e ele ficou aguardando sentado numa cadeira e não deram prioridade, eu já estava com exames, receitas, tudo certinho, só para eles aplicarem e ainda ficamos mais de meia hora esperando.”

O OUTRO LADO

A reportagem entrou em contato com a direção do Hospam, através de mensagens, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria.