Publicado às 06h38 desta quinta-feira (14)

Por Giovanni Sá.editor-geral do Farol

Na edição dessa quarta-feira (13), na matéria ‘Vereador coloca suspeita sobre convênio para ST (leia aqui), um leitor de codinome ‘ARMAS SALVAM VIDAS’ publicou o seguinte comentário: ‘Eu tô com vontade de pegar uma arma e sair atirando quem for contra Bolsonaro eu meto tiro’. Em nome da liberdade de expressão, a redação publicou o comentário sem cortes, porém, alerta que toda expressão imputa responsabilidades e punições. Caso solicitado, o IP e a identidade do leitor serão enviados aos órgãos competentes.

Entretanto, é salutar observar o que move este ‘pântano de ódio’ que só faz crescer no Brasil. Sem dúvidas, a postura do presidente da República, Jair Bolsonaro, que ao invés de agir como chefe de estado, atua como uma espécie de ‘chefe de facção’, estimulando seus eleitores a cultivar o ódio, e que ‘povo armado é povo livre’. ‘Vamos armar a população’, grita o presidente, como um dirigente das portas do inferno.

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O Brasil precisa tirar lições do assassinato do Marcelo Arruda, dirigente petista, que foi morto por um bolsonarista sedento de ódio. O Farol não vai compartilhar com a sanha dos aliados de Bolsonaro. Portanto, o recado está dado. Exercer a sua liberdade, não exime a sua responsabilidade.