Diferente do que alegou o prefeito Duque, tentando justificar a mudança no palco cultural por uma questão de mobilidade, a coisa está pior, atesta a população. O FAROL esteve, por dois dias, visitando o trecho que deveria estar livre para o fluxo de veículos e nos deparamos com escadas plantadas no asfalto, barracas, motos estacionadas no meio da via, balões, fios, cadeiras, vendedores ambulantes e estacas na pista.

E piorou não só para os motoristas. Os pedestres também estão sendo afetados. “Principalmente com as motos nos obrigando a se espremer entre elas para atravessar a rua”, comentou a costureira Ana de Jesus, 49, após sair de um dos bancos situados na Praça Sérgio Magalhães. “Não está bom, não. Era melhor do outro jeito”, sentenciou a costureira.

Luciano Duque defendeu a mudança na posição do palco, que ficava no calçadão da Praça, para o canteiro interno, alegando que seria uma saída para melhorar a mobilidade urbana. A reclamação de lojistas incomodados com a antiga posição da estrutura influenciou na decisão do prefeito.