Ainda gera repercussão a polêmica postura do presidente da Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), Nailson Gomes.

Ele acionou a polícia para o plenário da Casa com o objetivo de intimidar uma moradora que se revoltou contra os vereadores.

O fato ocorreu na sessão que votou descontos à TCR (Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos), na semana passada [relembre].

Em entrevista a uma emissora de rádio, nesta segunda-feira (31), o vereador Gilson Pereira comentou que o ato de Nailson Gomes foi desnecessário e intempestivo.

A revolta da moradora Cristiane Terto ganhou as redes sociais.

Durante a entrevista, Pereira chegou a detalhar como deveria ter sido a postura do colega. “Eu agiria com calma e paciência”, ensinou o vereador, comentando sua metodologia de trabalho:

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“Não tinha necessidade de chamar a polícia. Parava a sessão, pois é possível suspendê-la. Chamava ela (a moradora) lá numa sala. Conversava com ela direitinho, explicava as coisas. E se contornava tudo. Lá tem uma sala só para isso. Mesmo porque só tinha ela se manifestando. Não tinha necessidade de polícia.”

O IRRITADO

O presidente da Câmara também se irritou com a opinião pessoal do editor do Farol Giovanni Sá Filho.

O jornalista criticou a postura de Nailson em colocar a PM para intimidar a população dentro da ‘casa do povo’ [Leia].

Em nota, Nailson defendeu a legalidade de acionar a polícia ao plenário [Leia aqui].