Da CNN

O governo brasileiro concluiu na quinta-feira (18) a assinatura do contrato com a farmacêutica norte-americana Pfizer para a compra de 100 milhões de doses do imunizante produzido pela empresa, em parceria com a alemã BioNtech, contra o novo coronavírus.

Já o acordo com a Janssen prevê a entrega de 38 milhões de doses do imunizante de dose única contra a Covid-19 no último trismestre de 2021. Os dados constam no documento ao qual o âncora da CNN Kenzô Machida teve acesso.

O acordo firmado pelo governo com a Pfizer prevê a entrega de 13,51 milhões de doses do imunzante no segundo trimestre de 2021 e de mais 86,48 milhões de doses no 3º trimestre, totalizando 100 milhões de doses de vacinas.

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Ao todo, as vacinas custarão pouco mais de US$ 1.000.010.700,00 (cerca de R$ 5,46 bilhões, em conversão direta) ao governo brasileiro, com um custo aproximado de US$ 10 por dose (R$ 5,46).

“Dentro do período de 5 (cinco) dias da assinatura do Contrato, o Comprador submeterá à Pfizer Pedido de Compra legalmente vinculante e irrevogável para 100.001.070 (cem milhões, uma mil e setenta) doses (“Doses Contratadas”) do Produto (o “Pedido de Compra Inicial”)”, diz trecho do contrato.

“Em consideração parcial pelas Doses Contratadas, o Comprador efetuará um pagamento antecipado de US$ 200.002.140,00 (calculado a US$ 2,00/dose multiplicado pelas Doses Contratadas) no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento de uma fatura da Pfizer”, continua o acordo.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou em 23 de fevereiro a autorização de registro da vacina da Pfizer/Biontech contra Covid-19 – o primeiro para uso amplo nas Américas.

O acordo, sem detalhamento de doses e valores, foi confirmado também pela empresa norte-americana, em nota divulgada nesta sexta-feira (19).

“Estamos muito honrados em trabalhar com o governo brasileiro e em colocar nossos recursos científicos e produtivos a favor de nosso objetivo comum de vacinar a população brasileira contra a COVID-19 o mais rapidamente possível,” disse Marta Díez, presidente da Pfizer Brasil.

“Diante desta crise global de saúde, o propósito da Pfizer – grandes avanços que mudam as vidas dos pacientes, se tornou ainda mais urgente. Nossa esperança é que nossa vacina ajude a fazer isso acontecer.”