O moto-taxista serra-talhadense que não estiver cadastrado na prefeitura e não possuir os equipamentos de segurança será impedido de trabalhar a partir do dia 7 do próximo mês. Quem garante isso é o secretário de Desenvolvimento Econômico, Célio Antunes. Segundo ele, essa medida deve proporcionar maior qualidade no serviço de transporte de passageiros.

Até o começo de junho a previsão é que o banco de dados da prefeitura cadastre cerca 600 profissionais. “Vamos trabalhar em conjunto com o Detran e a Polícia Militar para fiscalizar e impedir o tráfego dos clandestinos. Além disso, teremos um reforço de mais 12 agentes de trânsito que serão convocados”, declarou Antunes. O governo também está atento aos exageros que estão sendo praticados pelos moto-taxistas da cidade quanto aos preços das viagens.

Hoje, grande parte da categoria vem cobrando R$ 3,00 sem qualquer respaldo legal. “Estamos enviando um Projeto de Lei Complementar à Câmara de Vereadores para regulamentar esta questão. Esses aumentos não podem ser praticados sem nenhuma base”, disse o secretário, citando como exemplo o aumento da tarifa de ônibus. 

Entre os moto-taxistas há uma grande expectativa para que se faça valer a legalidade. Vários afirmam que gastaram muito investindo na compra de coletes e adesivação das motos. “Quem não se cadastrou não quer seguir as regras do jogo. Então não pode trabalhar. Seria injusto”, disse o moto-taxista Francisco Silva, que apoia a iniciativa da prefeitura.