HOSPAMFoto: Farol de Notícias / Manu Silva

Atraso na transferência de uma paciente de 90 anos do Hospital Agamenon Magalhães (Hospam) para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de uma clínica particular em Serra Talhada gerou desconforto e constrangimento para uma família serra-talhadense. A coordenadora administrativa Died Ramos, 50 anos, procurou o FAROL DE NOTÍCIAS para relatar que sua mãe Antônia Silva Ramos precisou ser transferida para a UTI de outra unidade hospitalar e ficou cerca de meia hora aguardando em uma maca para entrar na ambulância. De acordo com a Died, os documentos de transferência não estavam prontos e a idosa teve que esperar mais duas horas. Por isso, a filha culpa a inoperância de funcionários do hospital.

Veja também:   Gin faz ataques contra Vandinho e Duque

“Minha mãe estava internada desde o dia 7 no Hospam, quando ela foi transferida no dia 16. Segundo disseram era necessário ir para UTI. Não prepararam a papelada, tiraram minha mãe do leito, com oxigênio e queriam colocar na ambulância sem preparar nada. Isso foi por volta das 16h, ela ficou mais ou menos meia hora perto da porta da emergência em uma maca esperando. Quando eu perguntei pela documentação, simplesmente ninguém sabia onde estava. Então, minha irmã ligou para a diretora Mauriciana e foi que eles começaram a providenciar. E ela só foi transferida às 19h, voltou para a enfermaria e ficamos esperando. Isso foi um constrangimento”, explicou.

20151019_165700A minha intenção de denunciar não é para eles (funcionários do Hospam) verem e sim a população saber como é o atendimento lá. Depois que falamos com a diretora vieram pedir desculpas, assumiram o erro, mas se tivesse acontecido algo pior? Você assumir não ia resolver nada. Eu acho isso uma falta de capacitação, falta de humanidade. As técnicas de enfermagem precisam se capacitar mais e também a assistente social para poder atender”, desabafou Died Ramos.

Veja também:   'Gilson Malassombro' é morto a tiros nesta 5ª no Sertão do Pajeú

OUTRO LADO

A reportagem do FAROL, conversou com a diretora do hospital, Mauriciana Pereira, que qualificou o ocorrido como um mal entendido entre os funcionários. “Eu estou ciente do que aconteceu e tudo não passou de um mal entendido. Como tinha um paciente para vir para o Hospam e essa senhora para ir para a UTI, a assistente social entendeu que já poderia realizar a transferência. Porém era necessário esperar o tempo de esterilização do leito e preparar a guia de transferência. Não foi por mal, a assistente social é uma boa funcionária, cumpre seus horários e é uma boa profissional. O hospital entende o conflito e sente que tenha acontecido”, disse a diretora.