Por Paulo César Gomes, jornalista, escritor, pesquisador e professor com formação em História e Direito. É Mestre em História pela UFCG

Publicado às 04h20 desta quinta-feira (26)

Jair Bolsonaro sempre sobreviveu do caos. Ele já vivia na política há décadas sem expressão nenhuma, mas a crise política durante o Golpe em Dilma, e a crise dos grampos de Joesley Batista que afetou Temer e Aécio, fez com que ele se tornasse a opção política das elites brasileiras. A facada o levou a ser visto pelas camadas mais pobres, como uma vitima do sistema, como alguém que foi ferido por querer livrar o Brasil dos corruptos.

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Ao defender o fim do isolamento social em pronunciamento em cadeia de Rádio e TV, ele propõe o caos social, tudo isso para manter os seus aliados e para defender os interesses dos grandes empresários que não querem perder dinheiro com o isolamento das pessoas. Para eles, a vida está em segundo plano. Importante são as pessoas saírem de casa para gastar dinheiro.

Bolsonaro até agora não dirigiu uma palavra de solidariedade às famílias das vitimas do vírus, mostrando que está mais preocupado em manter a economia funcionando do que com as percas de vidas humanas.

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Certa vez, no plenário da Câmara dos Deputados, quando ainda era parlamentar, ele defendeu a morte de mais de 30 mil pessoas, para assim resolver os problemas do Brasil, ou seja, um discurso que se aproxima do defendido pelo Nazismo de Hitler. A morte com forma de separar os bons dos ruins. O assassinato em massa como solução para os problemas da humanidade.

A questão é que ele é o presidente da República, eleito com mais de 57 milhões de votos. E nisso fica a indagação: até quando vamos conviver com um louco usando a faixa presidencial? Como diria aquela velha canção de Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, tá na hora de todos dizerem: Fora Bolsonaro!

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