Publicado às 18h52 desta quinta-feira (7) – Atualizada às 20h53

Desde muito pequenina as palavras lhe cativaram nas salas de aula de sua mãe professora. Maria Vitória de Souza Oliveira, de 18 anos, é a mais nova promessa do jornalismo do Sertão e sonha em atuar na imprensa esportiva. Recém aprovada para cursar a graduação na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa-PB, a jovem estudante sempre amou escrita e leitura, que começou ainda aos quatro anos.

Maria Vitória morou a vida inteira na Rua Capitão Arlindo Rocha, no bairro Malhada, com a mãe Eliane Alves de Souza, de 52 anos, professora formada em Letras, e seu irmão, Igor Lucas, de 21 anos. Seu pai, chama-se Ivan Inácio, de 57 anos, e também é um dos grandes fãs da filha prodígio. Com muito orgulho Maria Vitória contou a reportagem do Farol de Notícias a sua trajetória estudantil que intitulando-se “estudiosa” e apaixonada por literatura.

“Eu fui criada em meio a salas de aula e professoras, minha mãe é professora, minha madrinha é professora e minha avó também era. E quando eu era pequena e ainda não tinha idade escolar ia com elas. Estudei primeiro na antiga escola Tabelião Antônio Alves de Souza, que hoje é a Neto Pereirinha. Era em frente à minha casa. Depois fiz todo o ensino fundamental no Irnero Inácio e por fim estudei na ETE Clóvis Nogueira Alves, fiz Técnico em Logística. Quando pequena adorava dar aulas aos meus ursinhos. Sempre me identifiquei com Português, adoro escrever e até fui monitora de Língua Portuguesa na escola”, disse Maria Vitória.

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RELAÇÃO COM O JORNALISMO

Maria Vitória tinha duas opções de curso superior que gostaria de cursar, Licenciatura em Letras, assim como sua mãe; ou Jornalismo. Estava quase certa de rumar para a docência, mas durante as férias pesquisou mais sobre as profissões e se encantou pela arte de comunicar.

“Cogitei ser professora como minha mãe, era minha primeira opção no vestibular. Mas também sempre gostei do papel do jornalista de ser um comunicador. Eu tenho isso em mim e optei por Jornalismo no Sisu. Todo mundo já sabia que eu ia passar, tinham certeza e ficaram na torcida, eu fiquei um pouco insegura com a prova do Enem, mas consegui, minha nota me surpreendeu um pouco e foi uma sensação única, não acreditava que ia passar. As minhas aulas começam dia 18 de agosto e no futuro penso em atuar na área do jornalismo esportivo, não é comum ver mulheres nessa área e eu me imagino fazendo isso”, finalizou.

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PAIXÃO POR ESPORTES

A relação afetiva de Maria Vitória com os esportes vem desde criança junto com os primos jogando e assistindo futebol. Mesmo pequenina já lhe chamava a atenção os detalhes dos narradores e repórteres esportivos. Uma de suas referências é Fernanda Gentil.

“Eu sou a única neta menina de cinco netos, cresci com meus primos e agente se reunia nos finais de semana para brincar e entre muitas brincadeiras uma delas era o futebol. E eu estava junto e meio que criei esse laço afetivo com o esporte. Além disso, os meus primos se reuniam para assistir jogos e eu gostava de estar com eles, lá tinha o Galvão Bueno e eu ficava encantada com aquilo, com a produção e a forma que eles falavam. Além de perceber a carência feminina nessa área. Pensava: ‘poxa, porque só homens podem estar lá e não as mulheres’. Inclusive, tem a Fernanda Gentil, que eu acho ela incrível, ela é muito carismática. Além do que, é uma área que tem muita visibilidade e credibilidade. Estamos no Brasil, o país que ama esportes, principalmente o futebol”.

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